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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 03 de agosto de 2007 - 08:08

Amplavisão 540

DR. GERVAL Viveu outro tempo, de valores raros: Amável, equilibrado, simples, discreto na Magistratura e nas relações pessoais. Por onde passou; B. Vista, Aparecida. do Tabuado, Cáceres e Três Lagoas, só fez amigos. Saudades.

DA LEITORA: “Lula que se cuide! A vaia é contagiosa e satisfaz mais que o aplauso, porque vem da alma, da mente e do coração. É bronca represada! É como coceira: quando começa, não pára mais”.

À PROPÓSITO Vaia é como apelido. Se o cara achar ruim, aí pega mesmo! Aqui o esquema foi rigoroso para se evitar que Lula fosse vaiado. A segurança barrou até deputado e vereador no local do evento.

PERGUNTO: Será que sem o “auxílio moradia”, os promotores de justiça aposentados, ganhando R$20 mil mensais vão parar na fila do SUS? Esse pessoal sempre quer mais. Não tem jeito! Primeiro o meu pirão.

E RESOLVE? Finalmente “ascendeu a luz” e pediram a quebrar do sigilo telefônico dos suspeitos e envolvidos no Caso Motel na capital. Mas onde tem Polícia envolvida nunca se desvenda nada. Estou pagando para ver!

CAMINHOS Se optar pelo PSDB, Artuzzi deixará André de saia justa. Tem o discurso pronto: “meu governador é André, que ajudei a eleger com meus 32 mil votos daqui de Dourados. Quantos votos Rezende deu-lhe?”

OPTANDO pelo PDT, Ari estará na oposição e seu discurso ganharia outra conotação. Interessadíssimo, mas ainda cauteloso, Londres já teria emitido sinal: vá com calma Artuzzi. Tem “muito tempo para decidir.”

O JOGO Os cardeais da Assembléia sabem que André muito forte seria uma massacre em termos de negociação. A prefeitura de Dourados representa um poder de barganha muito grande. É aí a resistência ao nome de Rezende.

EMPATE Na Assembléia comenta-se os números de uma pesquisa de monitoramento do quadro de Dourados. Nela, Tetila teria 46% de desaprovação e André 42% por conta da suspensão dos programas assistenciais.

A VERDADE No fundo, no fundo, Rezende só quer garantir sua reeleição, enquanto Artuzzi concordaria em indicar o vice do candidato à prefeito que seria Murilo. André também veria com simpatia essa saída.

MASSACRE Jr. Mochi reconhece que enfrentou uma prova de fogo na Câmara, mas acha que nem tudo está perdido. Para ele, falta melhor esclarecimento partindo de especialistas da área tributária.

MOCHI entende que o debate na Câmara deveria ser feito entre autoridades e tributaristas para sanar as dúvidas naturais. Como foi feito, segundo ele, não atingiu os objetivos. Virou um palco eleitoral. Só isso.

OS DEPUTADOS reclamam que a mídia da Câmara foi gigantesca, exercendo pressão sobre a opinião pública da capital. Eles se sentem emparedados. Deve vir por aí uma campanha “contra-ataque” para amenizar esses efeitos.

BENEFICIADO Esperto e competente, o vereador Edil abocanhou os dividendos do episódio. Soube dimensioná-lo e arregimentou suas forças comunitárias na audiência da Câmara. Política se faz assim, com competência.

PERGUNTA-SE: O deputado eleito pela capital, tem como compromisso único, os interesses de Campo Grande? Mas como fica sua relação com o Governador, aqui preocupado com a pobreza de muitas cidades?

ANDRÉ tem se mantido à distância e não se expõe, principalmente pelo fato de ter sido prefeito da capital. Mas ele conhece o choro dos prefeitos das pequenas cidades e sabe que, como governador, algo precisa ser feito.

ABANDONADO Não se tem notícia de qualquer ação do PT em defesa do seu prefeito Donizeti, de Cassilândia. Ao que consta, quem anda segurando o rojão é Dagoberto. Seria o caso de se perguntar: “O que é isso companheiro”?

CLOVIS ROSSI:“...é desonesto, por exemplo, apresentar Lula como líder metalúrgico,
Faz um quarto de século que Lula deixou de sê-lo (mais, na verdade, porque, como presidente de sindicato, já não pegava na ferramenta).”

FANTASMA ELEITORAL Em 1975 Juca Valente brigou com sua mulher Tereza, filha de ACM, e no dia seguinte morreu com um tiro na cabeça. O laudo constou como suicídio, mas ficou a pecha explorada pelos adversários.

TRAGÉDIAS acompanharam a vida de ACM. A morte de Luiz Eduardo não foi a primeira. Em 1986 após perder a eleição para Valdir Pires, a filha Ana Lúcia, 28 anos, suicidou. Era a caçula e a filha preferida de ACM.

SOBREVIVENTE ACM era obeso, diabético, estopim curto, centralizador e escapou de vários enfartos e foi salvo milagrosamente por Adib Jatene. Com problemas de toda ordem, ele tinha no poder a grande motivação para viver.

DO ACM: “O poder realiza. Mas ele também deixa seu ocupante na solidão porque muitas vezes nos encontramos com quem não desejamos e nos afastamos das pessoas que mais queremos”.

“CRISE é sinônimo de oportunidade. Jobim é ator talentoso. A crise é do tamanho de sua ambição. O PT teme que sua ascensão o torne um irrecusável à sucessão de Lula. É cedo para a sucessão? Pode ser.” (Ruy Fabiano)


“VAIA É IGUAL APELIDO. SE ACHAR RUIM, PEGA!”

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