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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 28 de janeiro de 2005 - 11:10

DEFINIÇÃO. “Fazer política é uma arte. É fazer ignorar o que se sabe e saber o que se ignora: entender o que não se compreende e não escutar o que se ouve, sobretudo do poder acima de suas funções.” (Beaumarchais)

EX-DEPUTADO Pedro Dobes. Falei com a esposa Neiva. Recuperou 50% dos movimentos
da perna e braço esquerdos; faz fono e fisioterapia, já caminha e balbucia palavras. A vontade de viver está superando a doença.

MEMORIA. Dobes fez sucesso como comentarista da TV. Morena; eleito deputado estadual com boa votação; não se reelegeu; voltou à iniciativa privada sem mágoas e agora atuava na Federação das Indústrias.

DESLUMBRADO. A mídia tem mostrado a postura de Lula. Não é mais o “companheiro” de outros tempos. Um luxo só! Vai levando: com “cestas básicas” e discursos, enquanto a arrecadação aumenta e a classe média chia.

A INCOERÊNCIA entre o palanque e a pratica tem sido constante. A compra do avião, por exemplo, repercute mal. As estradas péssimas: a saúde, a segurança e o ensino idem. A iniciativa privada trabalha; o Governo – só oba oba!

NA CAPITAL as lojas que vendem celulares, são tantas que já competem em número com as padarias, farmácias, floriculturas e “pet-shop”. Os números provam isso. Cada ligação é mais imposto para o Governo Estadual. Sacou?

NOVOS TEMPOS. Nem tudo que ocorre por aí é noticiado pela mídia, principalmente quando se trata de fatos policiais envolvendo personagens importantes. Essa postura é adotada também em Campo Grande.

OS SEQUESTROS (ou os riscos) andam tirando o sono de muita gente, mudando hábitos inclusive, que vai de agentes profissionais, carros blindados, roteiro de percurso diário, menos exposição pública e mais discrição.

QUANTO menor o universo maior a facilidade de identificar quem é quem. Um prato cheio para os bandidos, vindos de fora, atraídos pela fama da riqueza da cidade. O excesso de ostentação é um chamariz. Se é!

VEREADORES estreantes precisam se preparar para a função legislativa. Maior intimidade com algumas legislações é indispensável: Carta Magna, a Constituição Estadual, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Regimento Interno.

ESTILO. Cada qual tem o seu. Alguns com mais facilidade de expressão, outros tímidos, e com problema de dicção. Mas com jeito e calma, coloca-se o que se quer no papel, através de indicações, requerimentos e projetos.


A TRIBUNA deve ser usada com cautela pelo vereador “calouro”. Nada de picuinhas, expressões chulas e questões relacionadas à campanha. Com mandato, vida nova, mantendo-se porém, fiel aos compromissos assumidos.

A DENÚNCIA vem do “Campograndenews”: entidade que congrega os funcionários da Polícia Federal da capital, vendendo por telefone, rifa no valor de mil reais. A instituição ficou de saia justa no episódio. De leve...

DO LEITOR: “...a tragédia na Ásia provocou perto de 230 mil mortos...no Brasil, entre 1991/ 2.000 tivemos 266 mil mortos por tiros, acidentes de transito e outros modos violentos. E dizem que somos um país de paz.”

MESMO perdendo o mandato e condenado na Justiça, o ex-vereador Robson Martins foi à diplomação de Nelsinho, no TRE. Alguém observou: “após daquele vexame, seria caso mesmo de falta de autocrítica ou de outra coisa”.

NA PRATICA a venda de remédios por unidade será quase impossível diante das exigências.
A boa intenção esbarra em problemas. Deve levar bom tempo para a regulamentação atingir os objetivos desta inovação. Paciência.

CALMA! Como ocorre todo ano, a economia do país só começa oficialmente a funcionar após o carnaval, que será logo. Mas nem todos estão na boa vida: os agricultores por exemplo, começam a colher soja e milho.

VERGONHA! As cenas com pais dormindo nas filas para garantir vaga na escola pública retratam a situação do ensino. Nada contra o novo avião de Lula, mas o Governo prometeu investir cada vez mais na educação.

NA LUTA! Os deputados aproveitaram o recesso para visitar suas bases. Um café com o novo prefeito, um papo com novos vereadores e aquela conversa com os fieis correligionários,
foram itens obrigatórios da agenda.

DEPUTADO não pode deixar de cultivar a “horta de seus votos”. O competente Ubaldo Baren, por exemplo, chegou a ser apelidado de “Copa do Mundo” em algumas cidades, pois só aparecia por lá de 4 em 4 anos.

UM AMIGO registrou alguns preços em sua viagem à Europa. Diária de hotel R$500,00; uma coca cola R$ 11,50; uma cerveja – idem. A adoção do “Euro” encareceu o custo de vida e inviabilizou o turismo ao brasileiro.

APESAR do país bater recordes de arrecadação, a falta de funcionários e a burocracia da receita Federal abusam da nossa paciência . Os senadores e deputados federais precisavam provar desse fel. Aí, quem sabe, melhorasse!















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