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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 19 de maio de 2006 - 10:31

SEMPRE ASSIM. Só após a porta arrombada, vem a tranca de ferro. O Senado fez em um dia o que não fez em três anos. Mas não basta produzir novas leis, sem combater as causas do crime no nascedouro.

LULA investiu no Haiti, o dobro do que aplicou em segurança em 2.005. Mas não é só: dinheiro da educação e saúde sumiu no ralo da corrupção. Quem não edifica escolas é obrigado depois a construir escolas.

E MAIS. Os bolsões da miséria nas cidades, sem investimentos públicos, trabalho e renda, são berços esplendidos para novos Marcolas. Quem vai à escola ou trabalha, fica longe do crime e da marginalidade.

AINDA. Foi pelo dedo de Marcio T. Bastos, que mudaram as leis prisionais em favor dos condenados. Lembram-se? O ministro, ocupado em orientar Lula, Duda, Pallocci e Cia, “não percebeu” o perigo da tragédia.

PEDROSSIAN. Está com a mão inchada de tanto autografar seu livro aos amigos que vão à sua casa. O CREA não ignora: Pedro foi o grande fomentador da construção civil e planeja homenageá-lo. Já era tempo.

CHICO MAIA. “O Delcídio deve explicação à sociedade pela tentativa de proibir o livro. Pedro não demonstrou rancor, por exemplo, ao falar de Fragelli,Wilson e Lúdio. Um livro de memórias e reconciliação.”

PREVISTO. Mesmo com a maior bancada de prefeitos, vereadores, Câmara e Senado, o PMDB conforma-se em ficar na cozinha do poder, como adesista, coadjuvante do PT. Conclusão: não tem projeto nacional.

MURILO. Na inevitável comparação com Marisa, filósofos no saguão da Assembléia lembram do seu escorregão gramatical (de concordância) na propaganda do PFL na TV., quando diz “dois dólar”.

TAMBÉM o jeito petista de governar é ironizado no saguão. Questionava-se “qual o “konw-how” do Ronaldo Franco para gerenciar a administração do Estado e do Raufi para responder pela nossa Segurança?”

ESTRANHO. Zeca fez barulho para cortar gastos, mas pelos números, neste primeiro quadrimestre arrecadou-se 106 milhões a mais do que no mesmo período de 2.005. Essa “história” está mal contada.

O PIOR. Zeca sabe: Schimidt e Londres caminharão com André. A tendência é que seu Governo fique ainda mais petista, numa espécie de panorama cemiterial. Ainda não chegamos ao fundo do poço.

ZECA. Sonha com o Senado em 2.010, fim do mandato de Delcídio. Nos bastidores petistas sabe-se: Zeca não engole Antonio João e faz corpo mole com a candidatura de Delcídio. O quadro é complicado. Se é!

FUTURO. Com Lula reeleito, Zeca arrumaria uma boca num escalão inferior qualquer em Brasília, saindo um pouco do foco. Mas sabe, sem mandato, vira cidadão mortal, sujeito a “chuvas e trovoadas” inclusive.

LEONARDO BOFF: ...eu posso ser melhor na medida em que sou mais crítico, não sou mero consumista passivo; participo do sindicato, escola, partido, Igreja; na medida em que aprendo a cuidar das coisas.

NA ASSEMBLEIA. Armando Anache foi matar saudades e conversava com Orro. Zé Teixeira aproximou-se pedindo: “ Vocês dois podiam arrumar uns votinhos pra mim lá em Corumbá e Aquidauana.” Riso geral.

E AGORA VAI? O José Jorge (PFL) é o vice de Alckmin, desgastado na tragédia paulista. Já Lula, molha a camisa, fala e distribui cestas básicas. Até esquecemos a trapalhada da Petrobras na Bolívia.

LULA tem sorte num período escasso de lideranças. A conjuntura mundial ajuda o Brasil e Lula armou um esquemão com partidos esquecidos pelo governo anterior. E ainda, tem a Justiça do seu lado.

1-DO LEITOR:...para se manter, em 2.000 o Governo, ficou com 32,8% da renda do País. Em 2.005 pulou para 38% e até 2.014 chegará aos 42%. Se o Governo continuar nesta gastança, estaremos fritos.

2-DO LEITOR:...14 milhões de pessoas; 7,7% da população, passa fome, vivendo na linha da pobreza. De barriga vazia e sem emprego, o crime é a opção. Só não é na Índia, devido à formação religiosa do seu povo.

3-DO LEITOR:...Que país é esse? Onde o presidente se gaba de nunca ter lido um livro, onde o Marcola já leu até A Divina Comédia e A arte da Guerra e onde o STF diz que ter celular na cadeia não é falta grave!

PEDROSSIAN: “O julgamento do povo e da história baseia-se na tese dos feitos consumados. É pelo conjunto da obra que se avaliam os resultados. Somente a partir dessa visão ampla, é possível até se discutir detalhes, isoladamente pinçados do todo. Assim se pode ter uma dimensão mais aproximada e exata da pessoa e de sua obra. É assim no direito. É assim na vida. Mas, lamentavelmente, nem sempre é assim na política.”

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