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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 05 de agosto de 2005 - 10:17

“A MORAL dos políticos é como elevador : sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia ou, então, não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.” (Barão de Itararé)

A CRISE. Vai se agravando; as pedras se encaixando, as denúncias se confirmando e deixa desnudos os senhores do Planalto. Para Lula, a culpa é das elites e da imprensa. O jogo está ficando perigoso para o PT e Cia.

DELCÍDIO. Pisou na bola duas vezes. Numa delas no Jornal da Globo, elogiou a fala de Zé Dirceu. Ora! O senador ignora que o Pinóquio virou padroeiro do Governo Lula e que em política céu e inferno são vizinhos.

LEMBRETE. Os formadores de opinião não são aqueles que vão aos comícios de Lula, mas que acompanham o trabalho da CPI, assistem TV, lêem jornais, acessam a internet e
exercem influência ao seu redor. Portanto...

AS IMAGENS. São verdadeiras. Pela TV. percebe-se quem está mentindo ou não. Com relação às de Lula em comícios, cruéis: ele suado até ao paletó, vermelho e expelindo ódio.
Será que teve uma recaída por líquidos?

ENQUANTO Delcídio estava em Brasília, André distribuía abraços e sorrisos na festa do porco no rolete em São Gabriel. O italiano conta com possível desgaste de Delcídio, principalmente se a CPI virar pizza.

DO LEITOR: ...e será que o Congresso fará a limpeza ética tão necessária? Falta coragem e sobra cumplicidade de muitos...as evidencias chegam perto do gabinete de Lula, que foge da impressa, criticada por ele. Pasmem!

PAPELÃO. O ex-procurador da República, advogado Aristides Junqueira, flagrado recebendo 500 mil do caixa 2 do PT. Logo ele que posava de xerife moralista, deveria dar bom exemplo! A pose de antes era falsa!

SERGIO CRUZ. De origem humilde, conta os micos que pagou pela sua imagem anti-galã, humilde até no vestir. Em Cuiabá e em Brasília, ele viveu situações inusitadas, mas sempre manteve o bom humor.

EXEMPLO. Na diplomação em Cuiabá, (1974) ele era um ilustre desconhecido, e aí pediram-lhe que cedesse a cadeira para o figurão Canale. Depois, ele se identificou como deputado eleito e a gafe corrigida.

BEN HUR. Queimou o filme, dançou. Apesar dos argumentos e entusiasmo ficou de saia justa no episódio da desistência. Continuará na ativa? Talvez, na periferia do poder , sem mandato, fazendo o que gosta de fazer.



CUIDADO! Não se canta vitória antes da hora. Mas Lula parece não conhecer o alerta contido na canção de Belchior quando diz: “não cante vitória muito cedo não/nem mande flores para a cova do inimigo...”

LOESTER. Lembrou ao cronista: “Viu? o Brizolla tinha razão de sobra para criticar o Lula em janeiro de 2.004! Para o deputado, ao ficar fora dos escândalos, o PDT vai sair fortalecido para as eleições de 2.006.

CONTRASTE. A disparidade de preços no Brasil é um absurdo. Enquanto um telefone celular, produto final de tecnologia de ponta custa R$49,00, uma lata de tinta de parede chega até aos R$300,00. Pode isso?

DR. ODILON. Estive com ele em seu gabinete, protegido por policiais federais. Como sempre, simples no trato, aberto aos questões que envolvem sua atuação no combate ao narcotráfico, principalmente.

APOSENTADORIA? Aos 56 anos, não está em seus planos, embora tenha condições legais. Também não quer se mudar da capital, onde tem uma casa construída ao longo de 14 anos, com sacrifício e sem financiamento.

QUESTÃO-1. O Tribunal que o indicou para atuar em Ponta Porã, onde ficou por mais de um ano, acabou designando-o para atuar novamente na capital, sem justificar a estranha medida tão criticada pela opinião pública.

QUESTÃO-2. O Juiz aguarda do TRF decisão de seu pedido para voltar à Ponta Porã a fim de concluir sua missão. Ainda, comunicou o ocorrido à entidade nacional que congrega os juizes federais. Ele está esperando...

PENSANDO BEM. Se a ex-juíza Denise Frossard, do Rio, foi uma conquista importante para a sociedade, ingressando na política, não seria o dr. Odilon, uma boa opção para melhorar nossa representação em Brasília?

LONDRES. Levou azar. Não previu as travessuras do Valdemar do PL. Com isso sua candidatura ao governo derrapou. Mas, vivo que só, tenta viabilizar a candidatura a vice ou ao senado. Com quem? André ou Delcídio?

NA ÁREA. Com seu sotaque que lembra muito Minas Gerais, o ex-prefeito de Maracajú vai vendendo seu peixe nos filmetes do PSDB. Reinaldo Azambuja quer chegar à Assembleia e bate duro no Governo Lula.

NO RETORNO aos trabalhos, a crise nacional e o plano de enxugamento do Governo Zeca, os dois principais assuntos entre os deputados. Os governistas querem preservar os espaços; a oposição quer ver o circo em chamas.

EM ROMA TUDO ESTÁ À VENDA. (Salústio. 35)

A coluna Amplavisão é de responsabilidade do jornalista e advogado Manoel Afonso

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