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Leia a Coluna Ampla Visão de Manoel Afonso

23 de julho de 2004 - 15:20

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BOBAGEM. O valor dos bens declarados pelos candidatos está muito aquém do valor real. É como se riqueza fosse pecado e pobreza sinônimo de competência e honestidade. Ora! Quem gosta de miséria é só intelectual brasileiro.

RIQUEZA conquistada com suor é mérito e benéfica. Não há motivos para esconde-la! Nos Estados Unidos, a ascensão social do candidato é motivo de orgulho e propaganda, enquanto aqui o rico tem vergonha de torná-la pública.

DO LEITOR-1: ... a previsão é de campanhas menos transparentes, mais truques de mídia e menos entusiasmo do eleitorado, descrente com os partidos...o recesso branco do Congresso é vergonhoso, imoral, pago com nosso dinheiro.

DO LEITOR-2: ...Dostoiévski escreveu “a pessoa bebe a própria tristeza e se embriaga com ela”...o PT bebeu do poder e se embriagou com ele...para resolver os problemas do país, será que o PT precisa construir uma sede suntuosa?

DO LEITOR-3: ...as coligações por aí mostram a quebra de pudores...as incoerências unem esquerda e direita em alianças esdrúxulas onde convém... parceiros aqui, adversários ali...o que pensa disso o leitor – eleitor aculturado?”

DO LEITOR-4: ...confundem democracia com eleição. Pior ainda, confundem democracia com corrupção...o voto não é arma...é bálsamo para termos paz e vivermos melhor...sem essa de votar de favor, só para cumprir tabela.

CONTRASENSO. O analfabeto pode votar e não pode ser votado. Pudera! Ele vota pela foto do candidato e cores da urna eletrônica. Todo esse imbróglio é culpa do Ulisses Guimarães e da “gloriosa” classe política na Constituinte.

SINAL DOS TEMPOS. No “santinho” ele posa com o tio Lúdio para atrair votos. É o jovem Edmar Neto (18 anos), candidato à vereança na capital. Seria o único representante do ex-poderoso e tradicional “clã-Coelho”. Sei não!

DO VEREADOR e empresário carióca Jorge Pereira, no 4º mandato: “...a política abre a porta da sua vida profissional...Você vai a um lugar e o teu alvará anda mais rápido...o fiscal te aporrinha menos...e tem outras vantagens...”

PSICOLOGIA. Saúde, desemprego, escola, segurança e salário seriam apenas minhocas que colocamos na cabeça. Vem aí a campanha publicitária do Planalto para melhorar a nossa auto-estima e resolver nossos problemas.

CUIABÁ. Estive lá. Os cuiabanos acusam Maggi de tentar desviar os trilhos da estrada de ferro, que iria direto para Sinop e cruzando terras do governador. O cuiabano não abre mão do sonho do trem passando pela capital.





COMPARAÇÃO. Cuiabá tem 520 mil habitantes e 340 mil eleitores, enquanto Campo Grande tem 467 mil eleitores. Portanto – 127 mil eleitores a mais. Nossa capital, é maior e mais bonita que Cuiabá. O resto...é balela!

ANTONIO CRUZ. Na eleição de 2.002 obteve 50 mil votos na capital, onde moram 100 mil evangélicos. A meta é superar a barreira dos 100 mil votos, num trabalho de casa em casa, olho no olho, uma verdadeira peregrinação.

ATLETAS. Flávio Renato, vice de Vander, impressionado com a disposição do governador: entra em ônibus, prédio em construção e salta brejo para abraçar o eleitor. O vigor de Zeca já tinha surpreendido antes Carmelino Rezende.

CORINGA. Com quase dois metros, o deputado Teruel é outro super atleta à serviço de Vander. A lealdade ao partido tem sido a marca do parlamentar, que impressiona os menos avisados com sua educação e postura gentil.

O JOGO. Em Brasília eles são amiguinhos do PT, por cargos e vantagens. Nos seus Estados, posam de arautos da verdade. Deputados e senadores do PMDB não podem continuar duvidando do nosso QI. Tudo tem limite!

E AGORA? Na oposição o PMDB criticava carga tributária. Foi só participar do Governo e mudou de idéia! O “grande” ministro Amir Lando, na maior cara de pau, sugeriu aumentar a contribuição previdenciária das empresas.

SÓ ALEGRIA! O repasse do Executivo às Câmaras “reduzidas” pelo TSE não muda sem emenda constitucional. Maracajú, por exemplo, caiu de 11 para 9 edis e o salário atual de 2.800 reais deve pular para 4.500 reais.

ENTENDA: quociente eleitoral é o número mínimo de votos que o partido ou coligação tem que atingir para obter uma vaga na eleição proporcional (vereador, deputado estadual e deputado federal).

PROCEDIMENTO: somam-se os votos nominais e os votos de legenda (obtidos pelos partidos ou coligações), divide-se pelo total do número de vagas a serem preenchidas. No caso a divisão é pelo número de vagas de cada câmara.

QUOCIENTE partidário: resulta da soma dos votos nominais (endereçados aos candidatos) do partido ou ainda dos partidos integrantes da coligação e divide-se com o quociente eleitoral (explicado acima).

CÁLCULO DA MÉDIA. É usado se não preencher as vagas através do quociente partidário.
Divide-se o total de votos dos partidos/coligações, pelo nº de vagas obtidas + 1. A vaga é da chapa de maior média. Na média seguinte, soma-se 2.

CAIO BLINDER: Os Políticos vencem menos pela verdade - mais pela venda de ilusões.



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