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Geral

Leia a Coluna Ampla Visão de Manoel Afonso

03 de junho de 2005 - 13:04

Amplavisão 428

ELEIÇÕES. Pergunta-se: Quem sai na frente bebe água limpa? O melhor candidato sempre vence? As alianças decidem ou apenas ajudam? Perde-se uma eleição, no início, meio ou nos últimos dias da campanha?

QUESTÃO-1. Cada eleição é um caso, mas as lições do passado orientam. Não adiantam grana e tempo na TV e rádio, se o candidato não tem currículo, discurso e potencial para crescer e conquistar votos.

QUESTÃO-2. No Estado o quadro sucessório está posto, sem alternativas relevantes. André está forte na capital, meio salto alto, é verdade, mas investe em maior respaldo da classe política, onde ainda tem problemas.

DELCÍDIO. Articulado, não atira pedras para crescer. Tenta aparar arestas mas enfrenta problemas dentro do PT. Joga certo: está ocupando espaço, é novo e sabe que no contexto local pode ter vida longa.

LONDRES. Eu disse: para ele, governo bom é o próximo. Tem cacife que interessa tanto a André quanto ao PT. Sem ilusões: com seu exercito parlamentar pode ficar com qualquer um, desde que seu espaço seja preservado.

SOBREVIVÊNCIA. É a velha e sempre atual palavra de ordem dos deputados. Empurram com a barriga até onde podem. Todos eles acompanham as pesquisas, cujos números não chegam ao público, por força de lei.

ZECA. Craque em criar fatos novo e transita fácil na base parlamentar. Sua viagem à Europa deu-lhe munição e até fôlego. Faz o que seus antecessores não fizeram. Justiça seja feita: tem disposição de leão.

JUVÊNCIO. Tenta jogada de mestre para ficar com o comando do PDT no Estado para negociar seu futuro político, inclusive com André. Voltas que a política dá. Pode ser tudo ou nada para o ex-prefeito.

MURILO. Já se ouve na Assembléia o zum zum que o deputado também estaria de olho na vaga de Senador a exemplo de Marisa, Zeca e Londres. Moka correria por fora, mas sonha mesmo é com a Casa Civil.

E AGORA? O TJ-SP diz que Jacareí e São J. dos Campos são incompetentes para legislar sobre a “pílula do dia seguinte”. Voto vencido na CCJ, na Câmara da capital, Marquinhos Trad lembra que faltou bom senso aqui.

O LEGISLADOR precisa separar Política e Direito. Vejam a pérola de Juazeiro do Norte, (CE.)que criou a “verba do desempenho parlamentar”, para repartir a sobra da grana pela diminuição do número de vereadores.

VEREADOR não pode inventar leis, como se fosse o Mandrake. Perde-se tempo com besteiras sem tamanho, pagas pelo contribuinte. O pior: isso ocorre dos grotões às cidades grandes e mesmo nas capitais. Pode?

RECUERDOS de gabinetes. Celina tem a foto oficial de Wilson e um quadro pintado por Nelly. Akira, ostenta a foto de campanha à vereador em 1969 com João Filgueiras e Semy Ferraz exibe a foto com Lula.

GUERREIRO. Falei com o ex-dep. Kayat, na Assembléia. Leitor confesso da coluna, não esconde as dificuldades na Prefeitura de Ponta Porã. Felizmente exibe força hercúlea em corresponder às expectativas.

LOUCURA. Caminhando pela rua 13, entre Afonso Pena e Barão, assustei com tantas portas de financeiras oferecendo dinheiro para aposentados e cia. Se não se cuidarem, eles perdem até a dentadura e a bengala.

BEN HUR. Sua fala impressiona em defesa do PT, à quem credita boa parte de suas conquistas pessoais. Foi o que vimos no Roda Vida da TV Regional. Ele deve vencer a eleição para o diretório regional do PT.

DECEPÇÕES com Lula: Após Gabeira, Suplicy, Clovis Rossi, o ator Antônio Fagundes, agora Ricardo Kotscho, jornalista há 25 anos do PT, que deixou o cargo e desabafou num artigo recente na Folha de São Paulo.

TRECHOS.“...O vento virou e só eu não percebi – eu e muitos amigos do Governo em que trabalhei nos 2 últimos anos. Procuro descobrir onde foi, em que momento a coisa virou, pois não se trata de um fato isolado...”

CONTINUANDO: “...Pintou um clima de indignação, de fim de feira moral, de salve-se quem puder. Tudo ao mesmo tempo. É um velho filme que nem gostaria de ver mais, mas que voltou às telas da vida.”

PICARELLI. Falamos sobre o escândalo dos Correios e eventuais desgastes no PTB Quaicurú. Articulado, argumenta que o quadro local tem luz própria e se envolve apenas nas questões paroquiais. É...pode ser.

EXCEÇÃO? Professor, o vereador Rinaldo, da capital, é evangélico. Mas diz ter aversão a mania nacional de se transformar igreja em comitê eleitoral. Pelo menos até aqui, sua postura é coerente com o discurso.

A COLUNA é publicada simultaneamente em 10 sites do Estado e em 13 jornais da capital e do interior. Nova Andradina, Três Lagoas, Dourados, Aquidauana, P. Porã, Cassilândia, Gloria de Dourados, Coxim, Rio Verde, Costa Rica, Miranda, Chapadão do Sul, Mundo Novo e Bela Vista.







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