Depois da vitória corinthiana na noite desta quarta-feira, o técnico Émerson Leão se mostrou satisfeito com o desempenho de sua equipe, que se classificou para a próxima fase da Copa Sul-Americana. “Eu estou muito satisfeito de ter desclassificado nosso adversário, acho que foi por mérito, que nós vencemos duas partidas.”

A respeito do próximo adversário do Coringão, que ainda não está definido, Leão preferiu não se pronunciar. “Nós não podemos falar de quem vamos enfrentar porque isso só vai ser definido mais para frente, então não dá para falar nada.”

Sobre o segundo tempo sem muitas chances de gol, Leão não se disse preocupado. “Nós administramos bem no segundo tempo. Tivemos chances de ampliar, mas de forma geral, os gols apareceram por mérito e demos conta do recado mais uma vez.”

O comandante do alvinegro demonstrou preocupação com a parte física dos jogadores, que pode ficar comprometida com o intenso ritmo de jogo. “Os jogadores estão se empenhando muito e se desgastam muito. Às vezes é melhor descansar do que fazer algum treinamento. Os jogadores que atuaram hoje vão repousar amanhã e, mesmo na sexta, nós vamos treinar muito pouco.”

O treinador falou também sobre a mudança no elenco do Timão, com a saída de alguns jogadores de nome, como Marcelinho, Mascherano e Tevez. “Com eles jogando o time tava em último, agora o time subiu e isso é notório. Quem freqüenta o Parque são Jorge vê que a maneira de treinar mudou, a tranqüilidade chegou.” No entanto, Leão não culpou os jogadores que já não fazem parte do Corinthians pelos maus resultados anteriores. “Jamais vou falar que são maus jogadores, ao contrário, são bons, mas não estavam dando resultado. Nós não só recuperamos jogadores como Marinho e Roger, como liberamos outros. Com a chegada desses três a tendência é melhorar.”

Por fim, Leão aproveitou para planejar uma seqüência de resultados que tiraria a equipe de vez das colocações próximas à zona de rebaixamento. “Quando nós tivermos três vitórias seguidas no Brasileiro, isso vai dar uma tranqüilidade muito grande. Nove pontos seria o ideal para a gente sair dessa zona de risco. Não sei se vamos conseguir, mas é o que eu desejo.”