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le conseguiu recuperar o notebook roubado após 5 meses, graças à tecnologia

Elverson Cardoso, Campo Grande News - 13 de fevereiro de 2014 - 07:04

No dia 21 de novembro do ano passado, por volta das 21h30, o analista de sistema Pablo David Pagues Ernst, 36 anos, saiu de casa, no bairro Estrela do Sul, em Campo Grande, para ir até uma associação. Quando retornou, cerca de uma hora depois, percebeu que alguém havia invadido a residência e furtado sua câmera digital, seu tablet, celular e um notebook.

O caso foi comunicado à Polícia, que registrou a ocorrência e lhe desejou “boa sorte”. A esperança de recuperar os objetos, a partir daquele momento, foi praticamente embora, mas Pablo lembrou-se que havia instalado um rastreador no notebook.

Ele conseguiu ter de volta apenas o aparelho, cinco meses após o furto, mas, apesar do prejuízo com os outros itens, só isso já valeu a pena. Não foi nem pelos R$ 1,4 mil pagos pelo note que Pablo se empenhou em resgatá-lo. Foi pelos arquivos e dados pessoais arquivados no aparelho.

A experiência como analista e o faro de investigador o ajudaram nessa “missão”, mas a tecnologia, o sistema instalado no computador, foi essencial. Com ele, foi possível identificar os envolvidos por fotos, descobrir a identidade deles e, inclusive, a localização.

Essa “espionagem” levou mais tempo porque a “investigação”, com auxílio do programa, dependia, antes de tudo, de uma conexão com a internet por parte do receptador.


A investigação - Demorou até que alguém resolvesse navegar, mas, quando isso aconteceu, “choveu” relatórios para o verdadeiro dono. “No meio da tarde eu estava no meu serviço e escuto notificação de email no celular. Era um relatório. A adrenalina disparou. Mal conseguia digitar a senha, mas a alegria durou pouco. Tinha só uma foto obscura. Não dava para ver nada”, relatou, depois, em seu blog pessoal.

Era uma questão de tempo. No outro dia, novas informações. “Agora sim, a localização exata aparecia no mapa. Pontos de wifi por perto também eram listados. Tinha abundantes fotos da pessoa usando o computador”, escreveu.

Em cinco dias, cruzando dados e pesquisando, Pablo chegou à identidade dos receptadores, que moravam no bairro Guanandi. Comunicou fato à polícia, forneceu o que tinha e, depois de 24 horas, estava com o notebook de volta. “Não imaginava que podia recuper, mas sabia que tinha uma boa chance”, contou.

Nota - O sistema utilizado por Pablo não será divulgado, a pedido da Polícia, que também faz uso do mesmo rastreador. A Assessoria de imprensa do órgão informou que o notebook de Pablo estava em poder de duas pessoas, uma mulher de 43 anos e um rapaz de 21.

Aos policiciais eles relataram que compraram o aparelho por R$ 250,00. O caso foi registrado como receptação culposa no dia 8 de fevereiro deste ano.

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