O laticínio Santa Helena pretende instalar uma unidade em Camapuã, a 133 quilômetros de Campo Grande. A empresa que tem indústrias no do Paraná, Minas Gerais e São Paulo está negociando a instalação, mas o grupo está em dúvida entre Mato Grosso do Sul e outro Estado.

O objetivo é instalar na região um laticínio com capacidade de processamento de 250 mil litros por dia, segundo a Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo).

Se instalada no município, a unidade irá produzir mussarela fatiada em um processo diferenciado, conforme o sócio administrador do laticínio, Nestor Marques. “Ela já sai do laticínio fatiada e embalada a vácuo, agregando valor ao produto”, explicou Nestor.

O titular da Seprotur, Paulo Engel recebeu em seu gabinete o sócio administrador no dia 26 de setembro. “Na nova unidade também faremos o aproveitamento do soro concentrado para a comercialização em outros estados”, revelou Nestor Marques.

Segundo o secretário, a implantação do laticínio ainda está em fase de negociações, mas é possível que os administradores se decidam pela instalação no Estado pela qualidade do leite produzido no Estado. “Certamente o interesse deles em se instalar em Mato Grosso do Sul se deve ao leite de boa qualidade que estamos produzindo com o o apoio do Programa Leite Forte”, afirma Paulo Engel. Lançado em 2012, o programa visa o desenvolvimento da cadeia produtiva da pecuária leiteira do Estado, oferecendo assistência técnica e equipamentos a produtores, além de promover intercâmbio de informações entre eles.