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Lançado edital para equipar escolas de ensino especial

ACS - MEC - 14 de julho de 2005 - 14:32

A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) lançou o edital do programa Projeto de Informática na Educação Especial (Proinesp), destinado à aquisição de equipamentos para laboratórios de escolas que atendam alunos com necessidades educacionais especiais. O Ministério da Educação vai equipar, este ano, 200 salas e 200 laboratórios de informática em número igual de municípios. O pregão eletrônico do edital está marcado para o dia 21 próximo, às 9h30, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em Brasília.

Mais de 16 mil alunos com necessidades educacionais especiais serão beneficiados pelo programa. Serão adquiridos computadores, vídeos, gravadores, fones de ouvido, impressoras em braile e comum, mobiliário, jogos didáticos e interativos.

O Brasil tem cerca de 37 mil escolas que atendem alunos com necessidades educacionais especiais. Destas, 32,9 mil são públicas. “O Proinesp tem por objetivo apoiar o processo de preparação das escolas para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais”, explicou a titular da Seesp, Cláudia Dutra.

Além de implantar o laboratório, o Proinesp tem em vista a formação de professores para o uso das tecnologias de informação e comunicação no processo educacional dos alunos especiais. Segundo Cláudia, o programa teve início em 2003, em 60 escolas. Em 2004, o atendimento subiu para 185 instituições. “Agora, em 2005, estamos adquirindo laboratórios para 200 escolas distribuídas nacionalmente”, disse Cláudia.

Inclusão — O número total de estudantes portadores de necessidades educacionais especiais aumentou 12,3% no país. Foram 566.023 matrículas em 2004. De acordo com o Censo Escolar, o número desses alunos em classes comuns aumentou 34,1% em relação ao ano passado e totaliza 194.581 estudantes. A presença em escolas especializadas ou classes especiais cresceu 3,5%. Foram 371.442 matrículas.

A elevada taxa de inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais em classes comuns e a redução no ritmo de crescimento das matrículas em escolas exclusivamente especializadas ou classes especiais consolida a tendência dos últimos anos. Em 1998, a matrícula inclusiva equivalia a 15% do total. Em 2002, representava 24%. Em 2004, chegou a 34%.

Repórter: Sonia Jacinto

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