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Lançada campanha de combate à corrupção eleitoral

Terra/Agência Brasil - 03 de abril de 2006 - 15:22

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançaram hoje a Campanha Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral. O objetivo é receber e apurar denúncias de irregularidades, como a compra de votos, nas próximas eleições gerais (para presidente da República, senadores, deputados federais, estaduais e governadores).

O presidente da OAB, Roberto Busato, citou a compra de votos como "o ponto mais exposto" do problema. Segundo ele, usar da miséria do povo brasileiro para conseguir voto é miséria moral. "Temos que acabar definitivamente com esse mal no Brasil. A entrega de benefícios através de cestas, de oferta de emprego púbico, isso é uma prática totalmente nefasta dentro do Brasil".

Busato afirmou que a OAB vai designar um conselheiro federal para fazer a ligação entre o Comitê Nacional, montado na instituição, para que ele seja "a veia" de comunicação junto às seccionais. "Vamos solicitar às seccionais que tenham um representante desta campanha em cada Estado para fazer a ligação com as sub-sessões e estas estarão abertas ao povo brasileiro no sentindo de promover uma instrução a respeito do seu direito de cidadania", disse. "Posteriormente, acompanharemos o desenlace das eleições até a proclamação dos eleitos", completou.

Para a fiscalização, os Comitês de Combate à Corrupção Eleitoral contarão com as estruturas das 27 seccionais da OAB e da CNBB: de 882 Subseções e 10.480 paróquias respectivamente. De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, foram definidos três pontos a serem trabalhados para se ter eleições "limpas" no País.

"Definimos que temos três missões daqui para frente: uma imediata, em relação a estas eleições; uma mediata, que é um aprofundamento da reforma política desse País e, a longo prazo, uma missão de instrução do povo brasileiro. Só por meio da instrução da população poderemos reverter esse quadro", afirmou Busato. Esta é a quarta edição da Campanha Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral e terá a participação de mais 18 entidades.

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