Ativado desde maio deste ano, o laboratório de DNA da Coordenadoria de Perícias, órgão vinculado à secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, já entregou mais de 300 exames de DNA. As análise de seqüenciamento do DNA atendem principalmente aos processos de investigação de paternidade em que são partes pessoas carentes, necessitadas do exame para maior certeza na solução dos litígios. Além disso as análises também dão suporte às perícias criminais, em ocorrências de estupros e homicídios.
Do total de exames realizados, segundo o governo, 22 são ligados à área criminal (estupro e paternidade fruto de estupro) e o restante na área civil (teste de paternidade). A chefe do laboratório de DNA, a farmacêutica e bioquímica Ceres Ione Macksoud, já agendou 700 novos exames para fevereiro. Depois de concluídos os exames são encaminhados diretamente ao juiz e demoram cerca de um mês para ficar prontos. Em um laboratório particular os exames custam cerca de R$ 400,00. O Estado, contando com a estrutura, atende casos encaminhados pelo poder Judiciário, gratuitamente. Explicando a importância do exame como prova, Ceres conta o caso de um rapaz do município de Três Lagoas, que estava sendo acusado de estupro. A delegada local recolheu o lençol e foi comparado com o material espermático do rapaz. “Os exames comprovaram que o rapaz era inocente”, disse.