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Laboratório de Cravinhos conclui produção da pílula do câncer

Diário da Região - 04 de maio de 2016 - 15:30

O laboratório autorizado a produzir a fosfoetanolamina sintética para análises clínicas, em Cravinhos, no interior paulista, finalizou a produção do primeiro lote. São 35 quilos da chamada pílula do câncer que serão enviados nesta semana para a Fundação para o Remédio Popular (Furp) para ser transformados em 70 mil cápsulas.

A substância em seguida será testada em pacientes de hospitais em um trabalho coordenado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Mais cinco remessas da fórmula serão encaminhadas nos próximos meses. A fosfoetanolamina ficou conhecida como pílula do câncer por supostamente combater a doença. Para dirimir as dúvidas sobre a substância, durante seis meses será realizado um estudo clínico de eficácia.

O trabalho será necessário porque, apesar de liberada por uma lei federal já sancionada pela presidente Dilma Rousseff no mês passado, a fosfoetanolamina não passou por testes científicos com humanos para ser considerada um medicamento. Entidades médicas também cobram no Supremo Tribunal Federal (STF) que a liberação seja considerada inconstitucional.

Pela lei, quem tem tumor maligno ganhou direito ao uso da substância. Basta comprovar o diagnóstico, por laudo médico, e assinar um termo de responsabilidade. No entanto, a Furp já antecipou que não produzirá cápsulas para comercialização.

Testes

No início, o estudo definirá a dose a ser ministrada em dez pacientes. Também serão analisados efeitos colaterais graves. Não havendo problemas, 21 voluntários passarão a tomar a substância. Entre outros, estarão envolvidos doentes com tumores no pulmão, próstata, fígado e estômago. A intenção é ir ampliando o número de pacientes até chegar a 1 mil.

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