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Justiça manda suspender abate de gado suspeito de aftosa

João Prestes / Campo Grande News - 21 de outubro de 2005 - 15:13

A Justiça sul-mato-grossense concedeu liminar a Lenice Magalhães Meda Turtinho, proprietária da fazenda Jangada, ordenando a suspensão do abate de animais em uma fazenda de Eldorado que possui cabeças de gado contaminadas pela febre aftosa. A decisão é da da Vara Única de Justiça de Eldorado e impede temporariamente o abate de quase 4 mil animais, de fazendas em que foi detectado o foco da aftosa.

O juiz acatou a alegação do advogado da requerente e entendeu que antes de abater os animais, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) deverá verificar a existência da doença nos animais, comprovar a necessidade do sacrifício e indenizar previamente a proprietária. A pecuarista alegou que boa parte do rebanho está livre da doença; os animais sadios estariam separados dos animais doentes, não justificando o sacrifício de todos.

Se o governo descumprir a determinação, terá de pagar multa no dobro do valor dos animais abatidos. O Ministério da Agricultura recomenda o abate dos animais de fazendas onde há febre aftosa porque a doença se dissemina rapidamente entre o gado. Essa seria, segundo o governo, a única forma de evitar que mais cabeças sejam contaminadas, aumentando ainda mais os prejuízos.

Ao menos 320 cabeças de gado foram sacrificadas na fazenda Jangada antes mesmo da confirmação do vírus. A propriedade está próxima da fazenda Vezozzo, também em Eldorado, onde foi encontrado o primeiro foco da doença. Já há a decisão de sacrificar mais de 5.000 bois; sete municípios do sul do Estado estão isolados como forma de conter o avanço da aftosa.

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