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Justiça Eleitoral unifica cadastro com Forças Armadas

Lourenço Melo, Agência Brasil - 14 de março de 2012 - 17:15

Brasília – O ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou termo de cooperação com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, para unificar os cadastros da Justiça Eleitoral com a relação do contingente de jovens que, ao completar 18 anos de idade, ficam obrigados a se alistar em uma das Forças Armadas. De acordo com o presidente do tribunal, a Justiça Eleitoral \"tem um dos cadastros mais perfeitos do país, pois registra todos os cidadãos e cidadãs que, a partir dos 16 anos de idade, já podem começar a votar\".

As Forças Armadas sempre estiveram presentes nos processos eleitorais do país. Mais de 15 mil militares trabalham nas eleições gerais e municipais em mais de 300 municípios, garantindo a segurança e dando apoio logístico nas localidades mais distantes.

O ministro Celso Amorim destacou que isso \"mostra de que elas estão efetivamente, e não apenas retoricamente, envolvidas no exercício da democracia no país\". Para o ministro da Defesa \"muitas vezes, na cabeça de poucas pessoas, há um pensamento equivocado de julgar que haveria contradição entre democracia, defesa e Forças Armadas\". Ao contrário, acentuou, \"defesa e democracia andam juntas e cada vez mais andarão, pois têm o papel constitucional de defender o país e participar da democracia. A vocação democrática das Forças Armadas está simbolizada na sua participação nas eleições, garantindo que sejam realizadas de forma ordeira e pacífica\", pregou Amorim.

Após a solenidade, o ministro da Defesa informou aos jornalistas que não sabe ainda quem vai compor a Comissão da Verdade, criada para investigar crimes cometidos durante o período da ditadura militar. Segundo ele, o assunto não foi tratado no último encontro que teve com a presidenta da República, Dilma Rousseff.

Ele disse também que \"é um engano atribuir a formação da comissão a revanchismo contra ex-militares\". O ministro concluiu dizendo que ela \"foi criada com base em lei aprovada pelo Congresso Nacional e que, conforme reconhecido pelo próprio STF, integra no seu bojo a Lei da Anistia\".

Edição: Vinicius Doria

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