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Justiça decreta prisão preventiva de oito presos na Operação Fazendas de Lamas

Campo Grande News - 14 de maio de 2016 - 20:00

A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de oito pessoas presas durante a operação Fazendas da Lama. Os mandados cumpridos na última terça-feira (9) venceriam a meia-noite deste sábado (14), mas a decisão faz com que os suspeitos permaneçam detidos por tempo indeterminado.

Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, a medida atingiu Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos); a filha dele, Mariane Mariano de Oliveira; o ex-secretário estadual de obras Edson Giroto; a mulher dele, Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto; o empresário João Amorim; a filha dele Ana Paula Amorim Dolzan; a sócia dele Elza Cristina Araújo dos Santos e o empresário Flávio Henrique Garcia Scrocchio, preso em Tanabi (SP).

Mariane e Elza estavam em regime domiciliar e ainda não se sabe se a prisão preventiva irá alterar de alguma forma o benefício.

Ao todo 15 pessoas haviam sido presas. O servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) Hélio Yudi Komiyama conseguiu reverter a prisão e foi solto na sexta-feira (13).

Renata Amorim Agnoletto e Ana Lúcia Amorim (filhas de João Amorim); Ana Cristina Pereira da Silva; André Luiz Cance, ex-secretário estadual adjunto de Fazenda; Evaldo Furrer Matos, de Rio Negro e Maria Vilma Casanova, ex-presidente da Agesul ainda não tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas e podem ser soltos ao fim do dia.

Operação - As investigações estão relacionadas a desvio de recursos federais, na execução de obras em rodovias no Estado.Os investigados são suspeitos de fazerem parte de uma organização que fraudava licitações e obtinha dinheiro de forma ilícita, mediante pagamentos às empreiteiras por serviços não executados ou feitos com qualidade inferior ao que foi contratado.

Foi identificado desvio de R$ 44 milhões e a formação de uma “rede de laranjas” composta por familiares e terceiros para a lavagem do dinheiro obtido de forma ilícita. Esses valores, conforme apontou a investigação, foram usados principalmente na compra de fazendas, que totalizaram 67 mil hectares espalhados em Mato Grosso do Sul.

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