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Geral

Juros do novo crédito fundiário é de 30% a 40% menor

Fernanda Mathias e Malu Prado / Campo Grande News - 20 de maio de 2005 - 13:20

As taxas de juros do Programa Nacional de Crédito Fundiário, que vai injetar R$ 500 milhões em todo o País, são de 30% a 50% menores que as do antigo Banco da Terra, segundo explicou esta manhã o diretor nacional de Crédito Fundiário do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), João Leonel dos Anjos.
Ele participa de audiência na Assembléia que discute o Banco da Terra e que foi provocada pelo deputado Semy Ferraz (PT). Anjos destacou que o principal erro ocorrido em Mato Grosso do Sul foi justamente a implantação de linha com juros elevado, não atingindo o público principal e favorecendo pessoas que se aproveitaram do recurso para fazer negócio, vendendo terras.
Enquanto no Banco da Terra os juros eram de cerca de 10% no programa oscila de 3% a 6%. Além disso prevê outras facilidades, como pagamento de financiamentos de até R$ 15 mil em 14 anos e com carência de dois anos. Antes o Banco da Terra só financiava a terra e fra-estrutura básica e agora passa a contemplar a de produção. O desconto por assiduidade que incidia nas taxas de juros, de 50%, agora é de 40% e passa a incidir sobre os valores emprestados.
“A diferença é que teremos mais transparência, monitoramento on line”, afirmou João Leonel. Questionado sobre a burocracia, apontada como uma das principais barreiras ao crédito, disse que os os mecanismos de controle são necessários para contemplar pessoas com perfil da terra e evitar a venda de lotes. Participam do evento representantes de várias entidades como a Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).

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