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Juros devem cair mais, avaliam analistas de mercado

Stênio Ribeiro / ABr - 20 de fevereiro de 2006 - 14:31

O boletim Focus, distribuído hoje (20) pelo Banco Central, indica que os analistas de mercado e de instituições financeiras estão mais otimistas em relação à redução da taxa básica de juros (Selic). De acordo com a previsão anterior, a taxa atual deveria cair para 15% no decorrer deste ano.

Na pesquisa realizada na última sexta-feira, eles admitem que a queda será para 14,75%. A taxa Selic é usada como referência para os bancos estabelecerem os juros que irão cobrar, por exemplo, nos empréstimos a empresas e correntistas.

Há 42 semanas, os analistas mantêm a previsão de 3,5% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2006. No entanto, agora, elevaram de 3,5% para 3,6% a projeção para o crescimento das riquezas produzidas no país ano que vem.

A relação entre a dívida do setor público e o PIB caiu de 50,5% para 50,45% neste ano e de 48,9% para 48,8% em 2007. Essa relação é utilizada por bancos e instituições financeiras para avaliar a capacidade do país de honrar os compromissos financeiros. Quanto menor o índice, maior o grau de confiança do mercado no setor público.

Ainda de acordo com o boletim Focus, o saldo da balança comercial (exportações menos importações) será de US$ 40 bilhões em 2006, e a previsão de saldo para 2007 melhora de US$ 35 bilhões para US$ 35,5 bilhões.

Esse aumento tem reflexo positivo na projeção de saldo em conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior. A estimativa de saldo para este ano foi mantida em US$ 9 bilhões, com aumento de US$ 5,25 bilhões para US$ 5,6 bilhões no ano que vem.

A pesquisa do BC manteve a projeção de 4% para o crescimento da produção industrial em 2006, com ligeira melhora de 4,13% para 4,38% na estimativa de crescimento para o ano que vem. Também continua em US$ 15 bilhões a previsão para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no setor produtivo em 2006, com perspectiva de aumento para US$ 16,3 bilhões em 2007.

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