O júri popular formado na última sexta-feira (31/8) em Três Lagoas condenou a 17 anos e meio de prisão o réu L.M.S pelo assassinato de sua ex-companheira, F.F.M, ocorrido em setembro de 2005.

O julgamento teve nove horas de duração e, ao final, os jurados consideraram o agressor culpado da acusação de homicídio qualificado. O réu ainda pode apelar, no prazo de cinco dias, mas o juiz que presidiu o júri negou-lhe o benefício de o fazer em liberdade, devendo permanecer preso em regime fechado.

L.M.S foi condenado por ter matado a vítima após uma discussão em um quarto de motel. Segundo o relatado pelo juiz do caso na sentença de Pronúncia, agressor e vítima já haviam convivido maritalmente, mantendo uma relação conturbada. No entanto, mesmo após estarem separados, ainda continuavam se encontrando sigilosamente.

No dia 10 de setembro de 2005, ambos saíram para jantar e, na seqüência, foram a um motel, local em que discutiram e o acusado, usando as próprias mãos, sufocou a vítima até provocar-lhe a morte, por asfixia. Após o ocorrido, L.M.S fugiu do local.

Autoria do Texto:Secretaria de Comunicação Social