Dos 40 presos do Presídio de Segurança Máxima de Dois Irmãos do Buriti, que iriam deixar a unidade ontem, 15 permaneceram na cidade por falta de endereço comprovado.

Ao todo, 307 devem receber o beneficio e voltar para Campo Grande, desde que comprovem endereço. Desse total, 26 internos deixaram ontem a unidade e vão cumprir a pena em regime domiciliar.

Para que os 15 que tiveram que permanecer na unidade tenham o benefício, familiares devem providenciar a documentação com a comprovação de endereço fixo.

Em março, com a inauguração da nova unidade da Colônia Penal Agrícola, que esta sendo construída próxima ao presídio Federal, os presos devem voltar para o regime semi-aberto.

Para isso, eles serão novamente ouvidos por um juiz da Capital que vai avaliar se algum tem condições de permanecer no regime domiciliar ou deve retornar para o semi-aberto, onde trabalha durante o dia.

Hoje, o juiz Alysson Kneip Duque, volta a ouvir a partir das 13h mais 40 internos que devem receber o alvará de soltura.

O grupo obteve habeas corpus a pedido da Defensoria Pública e concedido pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça. A alegação é que, apesar de terem direito ao trabalho, nenhum foi encaminhado ao mercado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário),

Um ônibus escolar concedido pela prefeitura da cidade faz a remoção dos presos até a Colônia Penal de Campo Grande, de onde seguem para o regime domiciliar. Ontem, o primeiro desembarque ocorreu pro volta das 20 horas.