O apoiador Emeroson, substituído em meio ao jogo contra o México, foi dos que mais sentiu a derrota. Mas negou que ela tenha conseguido abater o ânimo do grupo, que terá na quarta-feira um jogo decisivo contra o Japão.

- De maneira alguma. Ninguém gosta de perder, mas não existe abatimento. Os jogadores estão chateados porque chegamos a ter o jogo nas mãos e acabamos surpreendidos. Sinceramente, ninguém esperava perder para o México, mas já que aconteceu, vamos tratar de nos recuperar. Não podemos perder mais nenhum jogo - disse.

Roque Júnior seguiu na mesma linha. A tristeza pela derrota veio do inesperado, pois existia muita confiança em superar os mexicanos. Lúcio, seu companheiro de zaga, disse que a tristeza natural pelo resultado está superada pelo desafio que virá a seguir na competição. A começar pelo jogo de quarta-feira contra o Japão.

- A partir desse jogo contra o Japão, serão três decisões para conquistar a Copa das Confederações - disse.

Para Kaká, derrota deixou lição

Kaká também garantiu que os jogadores não se deixaram abater pela derrota. Lembrou que a Seleção Brasileira é formada por jogadores experientes, acostumados a viver situações semelhantes em seus clubes, mas viu no resultado de domingo uma preciosa lição para o futuro.

- Ficou provado, mais uma vez, que todo o jogo, qual seja o adversário, é importante.

Zé Roberto concordou. Para ele, a derrota para o México deve servir como reflexão e de alerta para os próximos jogos.

- Felizmente, perdemos quando podíamos. Agora, temos de vencer três jogos se quisermos conquistar a Copa das Confederções.

Robinho tinha um motivo a mais para estar chateado. Ele, que estreou na Seleção principal entrando durante um jogo contra o México, que terminou empatado em 0 a 0, não conseguiu novamente superar o adversário.

- O pior é que, com o todo o respeito pelos mexicanos, a gente sabe que é melhor. E perdemos, isso é que chateia mais.