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Jogador de futebol de MS desaparece a caminho do Paraná

Danúbia Burema e Aline Queiroz, Campo Grande News - 04 de fevereiro de 2010 - 16:14

O jogador de futebol Jorge Luiz Arguelho Camilo, de 17 anos, morador de Nova Alvorada do Sul, município que fica a 118 quilômetros de Campo Grande, está desaparecido há treze dias. Ele saiu de casa para jogar bola em um time do Paraná, para o qual havia sido selecionado, mas não chegou ao destino.

O desaparecimento é investigado pela Polícia Civil de Rio Brilhante, onde o garoto foi visto pela última vez, no dia 22 de janeiro.

Como havia saído para jogar em outro estado, a família registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento apenas no dia 27, pelo fato de ele não ter dado notícias.

Segundo o delegado Elias Pereira Soares, que investiga o caso, o adolescente foi selecionado para um time paranaense no dia 15 de janeiro, em teste realizado na Capital.

No dia 21 ele fez teste para outro time, em Nova Alvorada do Sul, onde morava, mas desta vez foi reprovado. No mesmo dia, o jovem foi para Rio Brilhante, passear na casa de um amigo, já com as malas prontas para ir para o Paraná.

Informações apuradas pela Polícia indicam que ele ficou com o amigo na cidade durante toda a manhã do dia 22. Ele foi com ele a uma oficina onde o garoto trabalhava, e ao meio-dia os dois voltaram para almoçar em casa.

Às 14h, Jorge, conhecido como Jorginho, foi à casa de uma namorada ainda em Rio Brilhante. De lá, seguiu para jogar bola com amigos.

Por volta das 17h, Jorginho pediu a outro amigo, um adolescente de 17 anos, que o levasse até a rua Benjamim Constante, onde pegaria uma carona para Maracajú até a casa de um parente, e voltaria no mesmo dia. Depois seguiria para o Paraná, no dia 23. Nesse dia ele foi visto pela última vez.

Investigação - O delegado que cuida do caso explica que a situação é delicada porque não há como saber se o garoto chegou a sair da cidade. Várias pessoas já foram ouvidas, mas os que estiveram com ele nos últimos dias antes do sumiço deverão prestar depoimento.

Não há indícios do que possa ter acontecido com o jogador. Uma das hipóteses da Polícia é que ele tenha sido vitima de um crime por motivação passional, porque há algum tempo se envolveu com uma mulher casada. Contudo, o delegado não detalha o caso, nem esclarece se ele pode ter sido sequestrado ou morto.

Família - O pai, o segurança Luiz Alberto da Luz Camilo, de 39 anos, prestou depoimento nesta tarde. Ele falou da agonia por não ter noticias do filho.

O adolescente é o filho mais velho da família, que tem mais duas crianças. Eles moram em um sítio de Nova Alvorada do Sul, e segundo o pai todos estão desesperados com o desaparecimento.

Luiz Alberto lembra que Jorginho joga bola há anos e já havia disputado uma partida contra a Portuguesa pelo Sete de Setembro, no interior de São Paulo.

Ele afirma que o filho nunca se envolveu com nada de errado, apenas jogava bola, e os familiares não têm ideia de onde ele possa estar. “É muita tristeza, agonia”, resume o pai.

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