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Janela termina com PSDB fortalecido e até 'extinção' de partido em MS

Antonio Marques, Campo Grande News - 19 de março de 2016 - 14:19

Com uma mudança na Câmara dos Deputados, cinco na Assembleia Legislativa e sete na Câmara Municipal de Campo Grande, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, sai mais fortalecido ao fim da janela partidária, encerrada neste fim de semana. O PMDB, do ex-governador André Puccinelli, foi que mais perdeu na troca das cadeiras. Isso sem considerar as alterações do interior do estado, onde houve muitas trocas nas câmaras municipais e prefeituras.

Na Assembleia Legislativa, o PSDB dobrou a bancada. Na Câmara Municipal da Capital passou a ter maior número de vereadores, igual ao do PTB, que tem o aliado Nelson Trad Filho no comando da legenda. Foi o único partido que ganhou um deputado federal, com a chegada de Geraldo Resende, que deixou o PMDB.

Dentre os partidos que mais perderam com a janela estão o PMDB e o PT do B. Além da saída do deputado federal Geraldo Resende, na Assembleia, perdeu Marquinhos Trad para o PSD e Maurício Picarelli para a legenda tucana.

Na Câmara de Campo Grande, deixou de ser a maior bancada, depois de ficar sem dois vereadores. O PT do B simplesmente foi extindo nas duas casas de lei.

No Legislativo Estadual, o PT do B perdeu a deputada Mara Caseiro para o PSDB, depois de passagem relâmpago pelo PMB; e o deputado Márcio Fernandes que foi para o PMDB.

No Legislativo da Capital, a legenda, que chegou a ser a segunda maior, com quatro parlamentares, acabou. O último a sair foi o vereador Otávio Trad, que se filiou ao partido do tio Nelson Trad Filho.

O PSDB passou a ter um terço dos deputados estaduais e cinco vereadores na Capital. Até o final de 2015 eram parlamentares na Assembleia. No final de janeiro passou a cinco com a entrada de Beto Pereira, que deixou o PDT.

Com a janela aberta, entraram Mara Caseiro, Maurício Picarelli e, por último, Felipe Orro, que também saiu do PDT. Agora são oito deputados estaduais, simplesmente o dobro das bancadas do PMDB e do PT, que têm quatro parlamentares cada.

Na Câmara de Campo Grande, o PSDB que tinha até pouco tempo apenas o vereador João Rocha, recebeu reforço com a entrada do presidente municipal do partido, vereador Lívio Leite, que assumiu a titularidade após recontagem de votos no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), após cassação de três vereadores por compra de votos.

A janela proporcionou mais reforços para a bancada com a filiação de mais dois vereadores, Magali Picarelli, que deixou o PMDB; e Flávio César, que saiu do PT do B. José Chadid teve seu processo de expulsão do partido anulado e voltou para o ninho tucano.

Com cinco vereadores, o PTB passou a ser a maior bancada no Legislativo da Capital, mesmo número do PSDB. Chegaram ao partido os vereadores Edil Albuquerque, Francisco Luis Saci e Otávio Trad para somar com Edson Shimabukuro e Waldecy Batista Nunes, o Chocolate.

O Partido dos Trabalhadores não perdeu parlamentares na Assembleia Legislativa e permanece com os quatro deputados, Pedro Kemper, Amarildo Cruz, Cabo Almi e João Grandão. O PDT passou a contar apenas com George Takimoto.

Na Câmara da Capital, o Solidariedade ganhou mais um membro com a chegada do médico Eduardo Cury, que deixou o PTdoB, que agora faz dupla com Herculano Borges. O PSC voltou a ter um vereador, com a filiação do ex-petista Roberto Durães. Com isso, o PT passou a ter dois parlamentares na Casa, Marcos Alex e Ayrton Araújo.

Com fato de estar no Poder Executivo, o partido de Reinaldo Azambuja pode ter ainda maior representação no Estado, mas ainda não se tem um levantamento geral das trocas de cadeiras nas prefeituras e câmaras municipais do interior.

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