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Geral

Jacques Douglas critica remanejamento, sem retorno

Jacques Douglas de Souza* - 24 de junho de 2009 - 09:43

Na condição de gestor de regime próprio de previdência a análise sobre a gestão do sistema faz com que analisemos numa ótica de horizonte maior. E um fato em particular que chama a atenção vem de encontro à concessão dos benefícios mais corriqueiros que são os auxílios doenças. Estes para a sua concessão dependem de uma primeira analise do médico assistente do servidor ou servidora vinculado ao regime, e após isso o servidor é encaminhado á Junta Médica que analisará se este necessita do período de afastamento ou não. Em muitos casos servidor ainda em estágio probatório já inicia no serviço público e logo já está doente, coincidentemente na grande maioria dos casos são servidores de cargos considerados mais pesados como auxiliar de serviços diversos e garis que apesar de terem passado por um exame admissional que atestou que ele estava apto para a função, em menos de dois anos já não pode mais exercer a função para a qual prestou o concurso. É aí que começa o problema: Não podendo este servidor exercer a função do serviço mais pesado, é remanejado para serviços leves, sobrecarregando os demais colegas que vão continuar exercendo a função pesada. O que acontece em nosso município não foge a essa regra, pois quase toda a totalidade de remanejamentos homologados pela junta médica do município se trata de ASD e garis que inclusive é a carência maior de servidores da nossa Prefeitura. Será que não está na hora de antes de se pensar em contratar mais alguém rever esses remanejamentos? Até porque eles não são por tempo indeterminado. Afinal, se o servidor já se recuperou pode voltar para a sua função de origem para o qual realmente ele prestou o concurso. Até porque quando a Prefeitura abre um concurso onde precisa de 50 garis ou ASD, se abriu para 50 é porque carece desses 50, e á partir do momento que falta alguém a comunidade vai deixar de ter o serviço.
Nossa sugestão á princípio é que sejam revistos todos os remanejamentos, e que os exames admissionais para cargos que exerçam atividades mais pesadas sejam mais rigorosos, evitando problemas dessa natureza. È bom que seja frisado que tal particularidade não é da atual administração, pois tais questões referentes a remanejamentos sempre existiram também em outras gestões passadas. O que precisamos é tomar atitudes para rever tais situações, pois a volta do servidor a sua verdadeira função não onerará os cofres públicos, diminuirá a sobrecarga dos poucos garis e ASD que estão efetivamente trabalhando e a necessidade do concurso para tais cargos podem ser bem menor, o que com isso gerará uma economia significativa aos cofres públicos.
Com a palavra a administração.

Jaques Douglas de Souza*
Diretor Presidente PREVISCA



















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