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Já foram abatidos 16,2 mil animais na área da aftosa

Maristela Brunetto e Marina Miranda/Campo Grande News - 28 de novembro de 2005 - 13:03

Até este final de semana já haviam sido abatidos 16,2 mil animais na região sul do Estado em função dos focos de febre aftosa. Há ainda outros quatro mil a serem feitos. Encerrado esse processo, o governo estadual, via Iagro, inicia um inquérito soro-epidemiológico em 214 propriedades sorteadas em Mundo Novo e Eldorado.

Os animais não estão sendo vacinados contra a doença. Passadas essas medidas sanitárias, deve permanecer por cerca de seis meses ainda as restrições que a carne sul-mato-grossense enfrenta. De olho no mercado europeu, uma vez que reduziram as barreiras comerciais no País, o Estado, que é o maior produtor e maior exportador de carne do Brasil, deve integrar missão que vai à Bruxelas, na Bélgica, discutir relações comerciais.

Ainda nas relações internacionais, há uma cooperação formalizada com o Paraguai para que no ano que vem o Paraguai adote o mesmo período de vacinação que o Estado. Segundo divulgaram esta manhã o secretário da Produção e do Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, e o diretor da Iagro, João Cavalléro, primeiro será na fronteira seca e depois na área que vai de Corumbá ao Paraná, compreendendo toda a fronteira.

Cavalléro considerou o momento de “arumação da casa”, depois de todos os problemas advindos da confirmação da febre aftosa no sul do Estado.

Dagoberto lembrou a resistência dos Estados vizinhos em liberar a entrada dos produtos de MS e informou que ontem cerca de cem caminhões com bovinos ingressaram em São Paulo pela divisa com Tr~es Lagoas. No estado vizinho estaria faltando carne, disse.

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