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IR: presidentes de centrais sindicais defendem correção

Edla Lula / ABr - 01 de junho de 2004 - 14:58

O presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Antônio Carlos dos Reis, disse que vai defender na reunião desta tarde com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, que o governo corrija em pelo menos 11,32% - o correspondente à inflação do período do governo Lula - a tabela do Imposto de Renda.

"O congelamento da tabela é injusto e faz com que os trabalhadores paguem mais imposto, especialmente a classe média, que faz a economia girar", argumentou.

Antônio Carlos afirmou que o governo tem recursos para fazer a correção, já que está tendo recorde de arrecadação.

Já Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, disse que o governo vai ter que ceder, já que existe uma "pressão geral" por conta das eleições deste ano.

"Isso em ano eleitoral tem valor. Político só funciona em época de eleição", disse o líder sindical que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo.

Paulo Pereira é contra a proposta de correção do salário mínimo em duas vezes. "Isso é uma enganação que o governo não vai dar conta e vai criar uma situação embaraçosa, com a volta da indexação", afirmou.

Antônio Carlos concorda com a correção periódica do salário mínimo e defende que ela seja feita cada vez que a inflação atingir 3%.

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