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Investigação da morte de Prince não identifica suspeito e descarta acusações

Correio do Estado - 20 de abril de 2018 - 11:20

A Justiça americana informou nesta quinta (19) que finalizou a principal etapa da investigação sobre a morte de Prince, há dois anos, por overdose acidental de fenatil, e que não apresentará acusações.

A apuração tinha como objetivo descobrir como e onde o astro pop obteve o medicamento e se alguém seria considerado responsável por isso.

Prince morreu aos 57 anos em 21 de abril de 2016, em sua casa em Paisley Park, devido a uma overdose acidental do potente analgésico de fentanil. Só é possível obter o opiáceo sintético com receita médica.

O departamento de Justiça anunciou também um acordo com Michael Todd Schulenberg, o médico que atendeu Prince duas vezes antes de sua morte.

Schulenberg confessou ter receitado Percocet, outro potente analgésico opióide, a um amigo do músico, sabendo que era para Prince, e aceitou pagar US$ 30 mil à Justiça. Além disso, será vigiado durante os próximos anos, tendo suas prescrições monitoradas.

O promotor afirmou que a investigação refuta a hipótese de que os medicamentos prescritos por Schulenberg ao astro teriam causado a morte dele.

Segundo a investigação, Prince entrou em contato com uma caixa de medicamentos falsificados, apresentada como Vicodin, a marca americana de hidrocodona, outro analgésico opióide.

Mas as pílulas também continham fentanil, considerado de 30 e 50 vezes mais potente do que a heroína, e de 50 a 100 vezes mais potente do que a morfina, de acordo com órgão para o controle das drogas dos EUA.

Opiáceos sintéticos, incluindo o fentanil, explodiram uma crise de saúde pública nos Estados Unidos nos últimos anos.

Segundo os Centros de Prevenção de Doenças (CDC), os opiáceos estavam relacionados com a morte de 42.249 pessoas nos Estados Unidos em 2016.

SUSPEITAS

Várias pessoas próximas do astro, incluindo a cantora e baterista Sheila E., disseram que o excesso de shows afetou Prince. Sempre usando sapatos de salto alto, ele costumava pular do palco, o que teria causado dor crônica nos quadris.

Acostumado a analgésicos, o artista estava ciente de que sofria de uma forma de vício e começou um tratamento de desintoxicação pouco antes de sua morte.

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