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Interior pode receber gás natural comprimido

Fernanda Mathias / Campo Grande News - 23 de julho de 2004 - 14:26

Os municípios de Mato Grosso do Sul por onde o gasoduto não passa podem receber o gás natural boliviano comprimido. É o que propõe o projeto do gasoduto virtual, cujo estudo de viabilidade está sendo contratado pela MSGás em parceria com a empresa argentina Pan American Energy. O estudo deve estar pronto dentro de três meses, segundo o diretor-presidente da MSGás, Maurício Arruda, e prevê como potenciais consumidores os municípios de Dourados e de Rio Verde. Arruda explica que a proposta é comprimir o gás em Campo Grande e levar até os municípios onde seriam montadas estruturas de descompressão pela empresa argentina e instaladas redes de distribuição para postos de combustível, indústrias, comércio e residências pela MSGás. É uma solução para atender os municípios que não são cortados pelo gasoduto, até que os projetos de novas rotas sejam implantados, conforme a viabilização de recursos. Como os custos desses projetos são elevados, afirma Arruda, até lá essas cidades seriam atendidas com o gás comprimido, transportado por carretas adaptadas. “É uma alternativa enquanto não se consegue viabilizar projetos como o gasoduto de Mato Grosso do Sul passando por Goiás e chegando a Brasília (DF), que custaria US$ 680 milhões”, afirma Arruda. A estrutura de descompressão e armazenamento seria volante e conforme os municípios forem incluídos na rota do Gasbol seria levada para outras cidades. Dourados foi escolhido por ser um pólo especialmente de agroindústrias e Rio Verde devido às indústrias de cerâmicas. O estudo de viabilidade vai apontar os custos do empreendimento e o potencial de consumo de ambos os municípios.

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