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Instituto inclui Delcídio na elite do Congresso Nacional
O instituto Arko Advice, especializado em análise política, apontou o senador Delcídio do Amaral (PT) como integrante da chamada elite do Congresso Nacional. O senador é o único parlamentar sul-mato-grossense, incluindo Senado e Câmara dos Deputados, na lista elaborada pelo instituto dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional 2007-2011.
O estudo, concluído em julho e divulgado agora, relaciona os deputados e senadores que se destacam por serem líderes partidários, especialistas, articuladores e formadores de opinião.
Delcídio se destacou na categoria especialista. No relatório do estudo consta que o senador é profundo conhecedor da área de infra-estrutura, foi diretor de Gás e Energia da Petrobrás, sendo um dos responsáveis pela criação do gasoduto Brasil-Bolívia. Delcídio foi ministro de Minas e Energia durante o governo de Itamar Franco.
O senador é lembrado também por ter se destacado como presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, atuando com grande isenção. Conforme o relatório, mesmo desgastado em sua relação com o PT, continua sendo um dos principais quadros do partido no Senado.
Na apresentação do trabalho, feita por Murillo de Aragão, o conceito de especialista limita esse grupo a parlamentares com qualificação para debater temas específicos, no caso de Delcídio a temática sobre energia e petróleo, setores onde Delcídio acumulou cargos relevantes ao longo da carreira.
A Arko Advice lembra, ainda, que o senador sul-mato-grossense supervisionou a construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará e foi secretário de habitação de Mato Grosso do Sul.
O parlamentar sul-mato-grossense é citado pelo estudo como um dos formadores de opinião do Congresso Nacional. São aqueles parlamentares que combinam várias qualificações, tais como experiência, capacidade de liderança, boa presença na mídia, credibilidade e relevância política.
Na lista consta ainda, entre outros, os nomes do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Antônio Magalhães Neto (DEM-BA) e os senadores Aloízio Mercadante (PT-SP), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e José Sarney (PMDB-AP).
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