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INSS:Ministro diz que governo não cederá a pressões

Lúcia Nórcio / ABr - 15 de julho de 2005 - 13:09

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo, disse hoje em Curitiba que o governo não cederá às pressões dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em greve há 43 dias. Ele disse que será mantida a proposta feita na última reunião e rejeitada pelos sindicatos, de reajustes que variam de 9% a 16%, gratificação vinculada ao desempenho do servidor e produtividade.

Como não houve acordo até agora, o ministro acredita que o assunto deverá ser tratado com o próximo ministro da Previdência, até porque, segundo Paulo Bernardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a intenção de fazer a reestruturação na Previdência Social e é justo que o próximo ministro participe de todas as negociações.

Paulo Bernardo lembrou que os servidores do INSS tiveram, além do reajuste normal, concedido a outras categorias, 47,11% referentes a reposição de perdas salariais dos últimos 15 anos, que estão sendo pagos em quatro parcelas. Uma já foi paga em junho e a outra será acertada no mês de dezembro. "Se somarmos tudo, o que já foi negociado mais essa proposta de 9% a 16%, um técnico administrativo, por exemplo, deverá, até janeiro do ano que vem, receber reajuste global de 75% em seu salário, em relação ao ano de 2002", observou.

Para o ministro, a greve, além de prejudicar o segurado, que passa muitas vezes a madrugada no frio e na chuva para conseguir atendimento, prejudica os próprios servidores, que precisam entender "que também o governo tem limites no atendimento às reivindicações que lhe são feitas".

O ministro do Planejamento participou da cerimônia de assinatura de convênios oficializando o arrendamento de armazéns do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC) às cooperativas paranaenses. O governo está cedendo, sob regime de arrendamento, sete unidades armazenadoras com capacidade total de 165 mil toneladas.

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