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INSS suspende benefício de 1.195 segurados em MS

15 de setembro de 2006 - 15:19

O Ministério da Previdência suspendeu 1.195 benefícios em Mato Grosso do Sul em razão do Censo Previdenciário realizado em abril e maio deste ano. O resultado do sexto edital de suspensão de benefícios foi publicado nesta sexta-feira, sendo que os segurados suspensos deixaram de fazer o Censo no prazo e foram comunicados da obrigatoriedade de atualizar os dados cadastrais por carta e editais.

Esses segurados só receberão o pagamento de setembro, depositado nos cinco primeiros dias úteis de outubro, depois que fizerem o Censo em uma agência do banco pagador do benefício. O edital com os nomes será publicado em um jornal de grande circulação em cada estado e estará disponível na página do Ministério da Previdência Social na Internet (www.previdencia.gov.br).

O pagamento será apenas bloqueado, sem qualquer prejuízo para os beneficiários que deixaram de fazer o Censo por falta de informação. Para o benefício ser reativado, basta atualizar os dados cadastrais, na própria agência bancária em que o beneficiário for sacar o pagamento. Nos bancos maiores, que respondem por 95% dos pagamentos, a quantia é liberada imediatamente. Nos outros bancos, o valor será desbloqueado no prazo máximo de 13 dias.

Este prazo é necessário para os bancos que não têm condições de acessar os dados de pagamento on-line. Por contrato, os bancos têm até 10 dias para repassar os dados ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), que leva até três dias para comunicar aos bancos o desbloqueio. A Previdência pediu aos bancos para que dêem prioridade ao envio de informações de quem se recenseou fora do prazo, reduzindo o tempo para a liberação do pagamento. Em nenhum momento os segurados devem ir às agências da Previdência Social para fazer o Censo ou desbloquear o benefício. Todas as etapas do Censo são feitas nas agências bancárias.

O Censo Previdenciário começou em outubro de 2005 e para a primeira etapa foram selecionados 2,4 milhões de benefícios, considerados pelo INSS como mais vulneráveis a eventuais fraudes, por conterem informações incompletas. Para a segunda etapa foram chamados 14,7 milhões de beneficiários.

Os documentos obrigatórios para fazer o Censo são o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e um documento de identificação, que pode ser a própria Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Passaporte, CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou registro de conselho profissional. O INSS recomenda, também, que o beneficiário apresente um comprovante de residência e o Número de Inscrição do Trabalhador.


Midiamaxnews

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