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Inmetro reprova 29 panelas de pressão de seis marcas
Operação Cozinha Segura desenvolvida pela Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul, órgão delegado do Inmetro, na última semana reprovou panelas de pressão de seis marcas e encontrou 94 embalagens de álcool da marca Girux, sem especificações necessárias e sem o selo do Inmetro.
As 29 panelas, sem certificação compulsória, são das marcas Alumínio São Jorge, Ardo, Cambé, Gdias, Panelux e Ramos.
Foram visitados 89 estabelecimentos em Campo Grande e fiscalizados 5.406 produtos de certificação compulsória: panela de pressão, embalagem de álcool, mangueira e regulador de pressão utilizados em botijão de gás. Deste total, 5.283 foram aprovados e 123 produtos estavam irregulares.
Segundo o órgão, os produtos com problemas foram apreendidos cautelarmente. Os comerciantes foram notificados para apresentar a nota fiscal do produto, para verificar a origem do produto não certificado. Nestes casos, o fabricante é penalizado com o auto de infração e se o comerciante não apresentar a nota fiscal é autuado. Não foram encontrados problemas quanto as mangueiras e os reguladores GLP.
O Inmetro orienta que os consumidores, na hora da compra da panela de pressão, observem, tanto na embalagem quanto no próprio produto, o selo do Inmetro. Ao abrir a embalagem, toda panela deve apresentar um número de registro diferente, porque pode ser rastreado em caso de falsificação.
Em março deste ano, o Inmetro determinou que todas as panelas de pressão de até 30 litros são de certificação compulsória. A Agente Metrológica Idete Dutra, destaca que é preciso manter a borracha sempre limpa, que a válvula tem que ser desobstruída (para evitar explosões de panela) e o suspiro deve ser da mesma marca da panela.
Quando o Inmetro certifica um produto, significa que todos os componentes deste produto foram certificados, para que tenham durabilidade e qualidade. A validade é de cinco anos, se a manutenção for correta. Caso apresente algum problema, a melhor opção é contatar uma assistência técnica autorizada, salienta Idete.
Quanto às mangueiras e aos reguladores, a agente metrológica da AEM/MS, Ivete da Silva, sugere que o consumidor observe se ambos apresentam a marca do Inmetro na embalagem e no próprio produto. No regulador de pressão, a marca do Inmetro deve estar em alto relevo e é preciso conter ainda o número da norma técnica que regulamenta esse produto e o Organismo de Certificação de Produtos.
Já nas mangueiras, é preciso observar em sua extensão a marca do Inmetro, a data de validade, o número da norma técnica. É proibida a venda da mangueira em rolo para ser cortada no ato da compra conforme a necessidade do consumidor. Por motivos de segurança são comercializadas mangueiras em apenas três tamanhos: 0,80m, 1,00m e 1,25m.
Obrigatoriamente a mangueira é dupla e possui listas amarelas. A mangueira de botijão deve ser trocada, no máximo, a cada cinco anos para evitar possíveis incidentes. Dentro da embalagem desses produtos acompanham duas peças chamadas de braçadeiras. Elas devem ser de metal e jamais de outro material, para que não ocorram acidentes. Outra dica importante é que o fogão não pode estar muito distante da parede, para a boa conservação do produto, aponta Ivete.
Sobre as embalagens de álcool, o consumidor deve atentar para a marca do Inmetro e da OCP responsável pela certificação do produto. Foram fiscalizadas nesta operação todas as embalagens de álcool líquido e gel, exceto as embalagens de álcool sache e álcool suprimidas em spray e de vidro, porque ainda não são de certificação compulsória. (Com informações da assessoria de imprensa).