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Inmetro reprova 29 panelas de pressão de seis marcas

Campo Grande News/ Fernanda Mathias - 22 de abril de 2010 - 13:17

Operação “Cozinha Segura” desenvolvida pela Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul, órgão delegado do Inmetro, na última semana reprovou panelas de pressão de seis marcas e encontrou 94 embalagens de álcool da marca Girux, sem especificações necessárias e sem o selo do Inmetro.

As 29 panelas, sem certificação compulsória, são das marcas Alumínio São Jorge, Ardo, Cambé, Gdias, Panelux e Ramos.
Foram visitados 89 estabelecimentos em Campo Grande e fiscalizados 5.406 produtos de certificação compulsória: panela de pressão, embalagem de álcool, mangueira e regulador de pressão utilizados em botijão de gás. Deste total, 5.283 foram aprovados e 123 produtos estavam irregulares.

Segundo o órgão, os produtos com problemas foram apreendidos cautelarmente. Os comerciantes foram notificados para apresentar a nota fiscal do produto, para verificar a origem do produto não certificado. Nestes casos, o fabricante é penalizado com o auto de infração e se o comerciante não apresentar a nota fiscal é autuado. Não foram encontrados problemas quanto as mangueiras e os reguladores GLP.

O Inmetro orienta que os consumidores, na hora da compra da panela de pressão, observem, tanto na embalagem quanto no próprio produto, o selo do Inmetro. Ao abrir a embalagem, toda panela deve apresentar um número de registro diferente, porque pode ser rastreado em caso de falsificação.

Em março deste ano, o Inmetro determinou que todas as panelas de pressão de até 30 litros são de certificação compulsória. A Agente Metrológica Idete Dutra, destaca que é preciso manter a borracha sempre limpa, que a válvula tem que ser desobstruída (para evitar explosões de panela) e o suspiro deve ser da mesma marca da panela.

“Quando o Inmetro certifica um produto, significa que todos os componentes deste produto foram certificados, para que tenham durabilidade e qualidade. A validade é de cinco anos, se a manutenção for correta. Caso apresente algum problema, a melhor opção é contatar uma assistência técnica autorizada”, salienta Idete.

Quanto às mangueiras e aos reguladores, a agente metrológica da AEM/MS, Ivete da Silva, sugere que o consumidor observe se ambos apresentam a marca do Inmetro na embalagem e no próprio produto. No regulador de pressão, a marca do Inmetro deve estar em alto relevo e é preciso conter ainda o número da norma técnica que regulamenta esse produto e o Organismo de Certificação de Produtos.

Já nas mangueiras, é preciso observar em sua extensão a marca do Inmetro, a data de validade, o número da norma técnica. É proibida a venda da mangueira em rolo para ser cortada no ato da compra conforme a necessidade do consumidor. Por motivos de segurança são comercializadas mangueiras em apenas três tamanhos: 0,80m, 1,00m e 1,25m.

Obrigatoriamente a mangueira é dupla e possui listas amarelas. A mangueira de botijão deve ser trocada, no máximo, a cada cinco anos para evitar possíveis incidentes. Dentro da embalagem desses produtos acompanham duas peças chamadas de braçadeiras. “Elas devem ser de metal e jamais de outro material, para que não ocorram acidentes. Outra dica importante é que o fogão não pode estar muito distante da parede, para a boa conservação do produto”, aponta Ivete.

Sobre as embalagens de álcool, o consumidor deve atentar para a marca do Inmetro e da OCP responsável pela certificação do produto. Foram fiscalizadas nesta operação todas as embalagens de álcool líquido e gel, exceto as embalagens de álcool sache e álcool suprimidas em spray e de vidro, porque ainda não são de certificação compulsória. (Com informações da assessoria de imprensa).



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