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Geral

Inflação medida pelo IPC-S cai entre janeiro e fevereiro

Alana Gandra/ABr - 24 de fevereiro de 2004 - 10:27

A inflação entre 17 de janeiro e 16 de fevereiro, medida pelo Índice Geral de Preços Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas, foi de 0,58%. O resultado é 0,34 ponto percentual inferior à taxa observada na semana passada (0,92%), acumulando queda de 0,64 ponto percentual nas duas últimas semanas. Com isso, a variação do IPC-S já é inferior à registrada na segunda apuração de janeiro, que foi de 0,66%, destacaram os economistas da FGV.

Os grupos de despesas Alimentação, com 0,72%, e Educação, Leitura e Recreação, com 2,12%, contra 1,55% e 2,96% na semana passada, concentraram a desaceleração mensal, segundo a FGV, respondendo por 65% da inflação, contra 80% há duas apurações. Se a pressão desses dois grupos fosse eliminada do cálculo, a inflação remanescente cairia de 0,23%, registrada na semana anterior, para 19% no IPC-S. Os economistas do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas, analisaram ainda que isso indica que a desaceleração não se restringe a esses dois grupos.

Vestuário e Habitação tiveram também desaceleração, passando, respectivamente, de 0,04% para –0,73% e de 0,24% para 0,20%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve-se estável, com 0,38%, enquanto os grupos Transportes e Despesas Diversas apresentaram aceleração de preços, subindo de 0,56% para 0,66% e de 0,92% para 1,17%. No caso do grupo Transportes, a maior pressão de alta foi detectada na gasolina, cuja taxa subiu de 0,72% para 0,91%.

Onze das 12 capitais pesquisadas tiveram desacelerações. A maior (0,55 ponto percentual) ocorreu em Salvador, onde a inflação pelo IPC-S caiu de 1,45% para 0,90%. A taxa máxima, de 1,50%, foi apurada em Recife e a mínima, de 0,12%, foi registrada em São Paulo. A única aceleração foi registrada em Curitiba, com inflação de 1,02%, mostrando aumento de 0,04 ponto percentual na taxa de variação.

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