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Geral

Inflação medida pelo IGP-M desacelera na segunda prévia

Aline Beckstein /ABr - 22 de abril de 2008 - 12:42

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) desacelerou na segunda prévia de abril e ficou em 0,37%, contra a taxa de 0,78% verificada no mesmo período de cálculo do mês anterior. O levantamento, divulgado hoje (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mediu a variação dos preços entre os dias 21 de março e 10 de abril.

Os preços dos produtos no atacado contribuíram para a desaceleração, passando de uma inflação de 1,08% para 0,22%. As principais contribuições para a queda vieram das matérias-primas brutas, que ficaram mais baratas (de 2,24% para –1,39%), com destaque para soja em grão (de 4,62% para –9,8%), café em grão (de 4,14% para –8,53%) e laranja (de 4,64% para –8,71%).

Já os bens intermediários registraram aceleração nos preços, saindo de 1,04% em março, para 1,57% em abril. O destaque ficou com os suprimentos, cuja taxa subiu de 4,02% para 8,32%. O custo da construção também subiu (de 0,52% para 0,75%), puxado pela mão-de-obra, que registrou um aumento de custos de 0,62% em abril, contra 0,01% em março.

Os preços pagos diretamente pelos consumidores sofreram aceleração, saindo de 0,06% na segunda prévia de março, para 0,63% no mesmo período de abril. A inflação foi puxada para cima principalmente pelos alimentos (de -0,31% para 1,31%), com destaque para hortaliças e legumes (de -1,73% para 6,58%), frutas (de -2,71% para 3,61%), panificados e biscoitos (de 0,88% para 3,65%) e carnes bovinas (de -2,09% para 0,47%)

Das sete classes de despesa que compõem o Índice de Preços ao Consumidor, que faz parte do IGP-M, seis apresentaram acréscimos. Além de alimentação, houve aceleração de preços também em vestuário (de -0,44% para 0,65%), transportes (de 0,02% para 0,38%), habitação (de 0,29% para 0,39%), saúde e cuidados pessoais (de 0,28% para 0,34%) e educação, leitura e recreação (de 0,27% para 0,32%).

No que se refere ao Índice de Preços ao Consumidor, a única classe que registrou desaceleração foi a de despesas diversas (de 0,39% para 0,08%), tendo como exemplo o movimento nos preços da cerveja (de 2,07% para 0,46%).




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