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Inflaçao em alta eleva previsão da taxa de juros

Stênio Ribeiro / ABr - 29 de novembro de 2004 - 14:19

Todas as previsões do mercado para o comportamento da inflação estão em alta, o que faz os analistas financeiros apostarem na elevação da taxa básica de juros (Selic) em mais meio ponto percentual até o fim do ano, de modo a encerrar 2004 em 17,75%. Mas a estimativa da taxa para 2005 foi mantida em 15,50%, conforme previsão do boletim Focus desta semana, distribuído hoje pelo Banco Central (BC).

De acordo com a pesquisa semanal, feita junto às principais instituições financeiras e analistas de mercado, a inflação aponta para cima tanto no varejo quanto no atacado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as metas oficiais, foi reestimado de 7,18% para 7,26% neste ano, mas cai de 5,90% para 5,80% na previsão para 2005.

A elevação acumulada é resultado do comportamento dos preços no momento, que projetam elevação do IPCA de novembro para 0,65%, contra 0,62% na semana anterior; e o mercado também prevê aumento em dezembro: de 0,55% para 0,59%. Com isso, o cálculo do IPCA para os próximos doze meses também sobe de 6,22% para 6,25%.

Isso demonstra que a inflação dobrou em relação a setembro, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) mediu IPCA de 0,33%. Mas, de lá para cá, os preços no atacado começaram a ter maior impacto nos preços ao consumidor, em virtude do aumento da demanda natural de fim de ano.

O cálculo da inflaçao também sofreu influência da reestimativa do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC para o aumento de preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia e outros), que têm peso médio de 29% na composição do IPCA. A projeção anterior, de 8,80%, passou para 9% neste ano, e elevou de 7,25% para 7,32% em 2005.

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