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Geral

Inflação de 2004 fica em 7,47%, segundo pesquisa

Stênio Ribeiro/ABr - 03 de janeiro de 2005 - 14:44

A última pesquisa de mercado realizada pelo Banco Central em 2004, divulgada hoje, indica que a inflação de dezembro, a ser divulgada na próxima semana pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será em torno de 0,74%. Com isso, a inflação acumulada no ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegará aos 7,47%.

O índice fica, portanto, acima dos 7,4% previstos pelo BC no relatório trimestral de inflação, divulgado na última terça-feira, e longe do centro da meta de 5,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que estipulou também uma tolerância de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A inflação quase chegou ao teto da "margem de erro".

As expectativas de analistas de mercado e de instituições financeiras melhoraram um pouco, porém, em relação à inflação futura. De acordo com a pesquisa realizada pela Gerência de Relações com Investidores (Gerin) do BC, o IPCA de janeiro será mais baixo que o do mês passado, situando-se em torno de 0,60%.

Segundo o Boletim Focus, este é o primeiro passo para que em 2005 o IPCA (índice que serve de parâmetro para as metas) caia para 5,70%. A projeção fica acima da meta de 4,5% estipulada pelo CMN e posteriormente ajustada pelo BC para 5,1%, sob a justificativa de que a "inércia inflacionária" de 2004 se refletiria nos preços de 2005. Apesar do ajuste, o BC começa o ano acreditando em inflação de 5,3%.

De acordo com o Boletim Focus, o mercado trabalha com a hipótese de que os reajustes de preços no mercado atacadista cairão à metade, na média, ao longo de 2005. Tanto o índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) quanto o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que em 2004 registraram aumentos acima de 12%, neste ano devem se situar em torno de 6,50%.

Mais uma vez, um dos fatores que mais contribuíram para elevar a inflação foi o segmento de serviços monitorados e de preços administrados. Os reajustes de combustíveis, energia elétrica, telefonia, transporte público e outros acumularam 9,86% no ano, contra IPCA preliminar de 7,47%. O segmento tem peso médio de 28% na composição do cálculo do IPCA.

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