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Indústrias de amido investem em colhedeira de mandioca

Dourados News - 09 de dezembro de 2004 - 15:42

Resultados preliminares de testes realizados com um protótipo de uma máquina colhedeira de mandioca serão apresentados aos associados da ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca), em reunião mensal da entidade, que acontece nesta sexta-feira, dia 10 de dezembro, na ACIM (Associação Comercial e Industrial de Maringá), no Paraná, a partir das 8 horas e 30 minutos. Esta será a primeira vez, em mais de uma década de existência, que a ABAM vai reunir seus associados na cidade de Maringá.

A mecanização da colheita é referenciada pelo Presidente da Associação, João Eduardo Pasquini, como um significativo avanço para a cadeia produtiva da mandioca, pois, propiciará maior desenvolvimento no campo e incentivará o aumento do plantio, contribuindo para superar deficiência de mão-de-obra, que cresce a cada dia. “O arranquio da mandioca é um dos maiores problemas enfrentados hoje pelo setor. A mecanização da colheita solucionará as dificuldades que encontramos hoje na colheita”, diz ele.

No Oeste do Paraná, região de grande importância na produção brasileira de mandioca, existe hoje grande dificuldade de se conseguir trabalhadores para o arranquio. “Este é um serviço muito bruto. Poucas pessoas querem continuar trabalhando com a mandioca”, diz o Sócio-diretor da Agrícola Horizonte, empresa associada à ABAM, Osvino Ricardi, que defende a mecanização da colheita da mandioca, sob risco da cultura perder espaço cada vez maior para outras culturas, que estão mais avançadas nessa fase do processo produtivo.

A máquina em testes no Paraná é resultado da adaptação de uma colhedeira de batatas, produzida por uma empresa paranaense, que trabalhou no projeto durante dois meses, iniciando os testes no começo do mês passado. Quem está custeando a produção do protótipo são 24 indústrias de amido de mandioca associadas à ABAM.
A fase atual é de ajuste do rendimento da máquina, que colhe duas linhas de mandioca, numa velocidade de 2,1 quilômetros por hora. A idéia, segundo o Técnico Agrícola, Sílvio Gonçalo, é que a máquina colha 1,3 alqueires/dia de raiz. Desde que os testes foram iniciados foram realizadas algumas modificações e adaptações, visando a melhora dos resultados / rendimento da colheita.

A pauta da reunião dos associados da ABAM em Maringá inclui, ainda, definições acerca de uma proposta de participação da ABAM em um projeto de pesquisa na área da mandioca, que será apresentada pelo Pesquisador do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Mário Takahashi.



Silvana Porto

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