Mato Grosso do Sul tem o terceiro melhor resultado do país em geração de emprego, apesar de Campo Grande e Dourados terem apresentado saldo negativo. Em julho foram gerados 652 empregos formais no Estado e no acumulado de Janeiro a Julho de 2016, Mato Grosso do Sul figura como terceiro colocado no ranking de geração de novos postos de trabalho formais, atrás apenas de Goiás e Mato Grosso, no, como o terceiro.

Os dados referentes a julho 2016 são do CAGED-MTE (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego) utilizados na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, divulgada pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

Se os resultados são animadores em nível estadual, o mesmo não acontece em dois grandes municípios sul-mato-grossenses. Campo Grande é a cidade que apresenta o pior resultado no acumulado de janeiro a julho deste ano, com a redução de 2530 vagas com carteira assinada. Entre os municípios do interior, Dourados acumula a maior perda, com redução de 305 postos de trabalho no mesmo período.

Três Lagoas puxou o índice, apresentando melhor desempenho, com geração de 1.625 novos postos de trabalho, seguida por Aparecida do Taboado com 646 e Costa Rica, com 516 novas vagas.

Segundo os dados da Carta de Conjuntura, a indústria foi responsável pelo aumento no número de ofertas de trabalho. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, o resultado obtido no mês de julho é animador, “pois coloca Mato Grosso do Sul entre os três Estados que mais geraram emprego nos últimos sete meses no país e também mostram a recuperação do setor industrial e da construção civil”.

Apesar do acumulado de 4.267 vagas fechadas nos últimos 12 meses, o secretário destaca que há uma tendência de recuperação do setor iniciada em novembro de 2015. Segundo ele “houve reversão nos resultados acumulados para a Construção civil que agora apresenta criação de vagas de 79 no acumulado dos últimos 12 meses até julho de 2016”.