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Geral

Indústria da carne encerra trimestre com aumento de 12,6% na produção

Correio do Estado - 22 de abril de 2018 - 11:30

Um ano depois da operação Carne Fraca, que resultou na instabilidade do setor frigorífico em todo o Brasil, o mercado sul-mato-grossense da carne volta a crescer. De acordo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), no primeiro trimestre deste ano, foram abatidos 857 mil animais, o que gerou a produção de 216,6 mil toneladas de carne. O resultado, que tem por base os dados do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta para um crescimento de 13,9% no número de animais abatidos em comparação ao mesmo período do ano passado (795 mil animais). Já em volume de carne produzida, o incremento foi de 12,6%.

Ainda segundo relatório da Famasul, o abate de fêmeas chegou a 427 mil cabeças, 12,7% a mais em comparação ao primeiro trimestre do ano passado (379 mil fêmeas) e correspondeu a 49,8% dos abates.

EXPORTAÇÕES

O crescimento da produção de carne acompanhou o reaquecimento das exportações. No primeiro semestre, Mato Grosso do Sul exportou 32,6 mil toneladas de carne bovina in natura para outros países, o que gerou um faturamento de US$ 138,1 milhões. O resultado corresponde a um aumento de 13% no volume e de 14% na receita quando comparado com igual período do ano passado. No primeiro trimestre de 2017, o Estado havia exportado 28,8 mil toneladas e faturado US$ 121 milhões.

Os três principais destinos da carne sul-mato-grossense, neste primeiro trimestre, foram: Hong Kong (US$ 33,9 milhões), Chile (US$ 30,5 milhões) e Irã (US$ 13,3 milhões).

PREÇOS

Essa recuperação influenciou ainda no preço da arroba. Até o dia 13 deste mês, a arroba do boi gordo estava no valor médio de R$ 133,55, 3,5% a mais em comparação o mesmo período de 2017. O mesmo correu com o preço da vaca, que fechou a R$ 123,02, em média, a arroba, 3,8% a mais quando comparado ao ano passado. “A produção maior de carne possibilita uma oferta mais confortável frente a atual condição de demanda e com isso não há estímulo para a ponta compradora aumentar a remuneração pela arroba”, analisou a Famasul no boletim.

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