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Índios de Dourados devem receber 1.200 cestas

Graziela Sant’Anna /ABr - 11 de maio de 2005 - 05:47

A comissão com representantes de vários ministérios, reunida na região de Dourados (MS), anunciou a distribuição de 1.200 cestas de alimentos por mês aos índios, além das 1.876 já fornecidas pelo governo do Estado.

Contudo, o manifesto divulgado pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena e assinado por três caciques de aldeias localizadas no município de Miranda informou que o "problema das comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul é a falta de terra para subsistência das famílias".

Segundo o assessor especial da presidência e coordenador da comissão, César Alvarez, a demarcação da terra indígena não é só fundamental para a sustentabilidade dos povos indígenas, mas também para a transformação da realidade de alguns povos – não é possível viver só da caça e da pesca. "É preciso garantir a integridade dos índios em suas terras, que não se resolve exclusivamente com o incentivo à caça e à pesca", avaliou Alvarez. "Essa não é a realidade para uma região como os de Dourados."

A construção de casas para os índios também foi uma das ações implementadas pelo governo na região. Em abril de 2004, o Projeto Piloto do Programa de Subsídio Habitacional/Indígena previu a construção de 200 casas. Entretanto, a suspeita de irregularidades na construção de 57 casas ocasionou a suspensão temporária do contrato. O ministério das Cidades, em conjunto com a prefeitura de Dourados e a Fundação Nacional do Índio (Funai), deve retomar nos próximos 60 dias a construção de moradias. A meta é a de que 600 casas estejam prontas em oito meses.

A comissão, que ficou dois dias em Dourados, era composta por representantes da Presidência da República, Fundação Nacional do Índio, Fundação Nacional de Saúde, Secretaria Nacional de Habitação, ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Desenvolvimento Agrário.

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