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Índice que fixa meta de inflação do governo acumula

Cristiane Ribeiro/ABr - 06 de setembro de 2005 - 10:59

A inflação de agosto, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou para 0,17%, ante a taxa de 0,25% registrada em julho. Com esse resultado, o índice, que é usado pelo governo para fixar as metas de inflação, acumula alta de 3,59% no ano. A meta estabelecida pelo Banco Central para este ano é de 5,1%. Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois de ser o responsável por mais da metade da taxa de julho, em função do reajuste anual, o telefone fixo foi um dos principais itens que contribuiu para a redução do IPCA em agosto (de 4,21% para 1,15%). Os preços dos combustíveis também recuaram: o álcool, que vem subindo influenciado pelas cotações da cana-de-açúcar, passou de 2,05% em julho para 1,58% em agosto e a gasolina passou de 0,87% para 0,34%.

O grupo alimentos e bebidas apresentou queda pelo terceiro mês consecutivo (-0,67% em junho, -0,77% em julho e –0,73% em agosto). Os preços que mais caíram foram da batata inglesa (-15,99%), cebola (-11,13%) e tomate (-8,37%). Entre os itens que tiveram aumentos de julho para agosto, os destaques foram empregados domésticos e passagens aéreas. De acordo com o comunicado do IBGE, os salários dos empregados domésticos subiram 1,86% em agosto, após a taxa de 0,90% de julho.

"Tendo em vista a metodologia de cálculo utilizada, estes resultados são reflexo do reajuste do salário-mínimo ocorrido em maio". Já a alta das passagens aéreas (de 2,84% em julho para 4,80% em agosto) é atribuída aos custos. Também subiram a taxa de água e esgoto, e os ônibus urbanos e intermunicipais. A maior inflação foi registrada em Belém (1,83%). Porto Alegre foi a única região a apresentar deflação (-0,05%).

O IPCA calcula a inflação dos gastos de famílias que ganham de R$ 300 a R$ 12 mil por mês residentes nas nove maiores regiões metropolitanas do país (Belém, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Porto Alegre), além de Brasília e do município de Goiânia.

O índice serve para corrigir os balanços e demonstrações financeiras trimestrais e semestrais das empresas. O período de coleta vai do primeiro ao último dia do mês de referência e a divulgação ocorre próxima ao dia 15 do mês posterior.

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