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Índice de abandono do tratamento da hanseníase cai em MS

Agência do Rádio - 28 de janeiro de 2006 - 08:39

O número de pacientes que abandonam o tratamento da hanseníase é cada vez menor em quase todo o País. No Mato Grosso do Sul, 184 portadores da doença deixaram o tratamento em 2005, contra 208 pacientes em 2004. A redução decorre da atualização de registros e devido ao intenso trabalho de convencimento e busca dos hansenianos para que retornem ao tratamento. O quadro foi gerado graças à implantação de um modelo de apoio elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, que coordena o Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase. O sistema mantém os dados sobre os pacientes e a doença atualizados. Os resultados foram alcançados por meio da decisão política dos governos estaduais que decidiram investir nos sistemas de atualizações dos cadastros para obter resultados melhores. O Minist ério da Saúde enviou cartas de eliminação da hanseníase aos Estados para reduzir ainda mais os números de abandono do tratamento à doença. A coordenadora do Plano Nacional de Controle da Hanseníase, Rosa Castália afirma que atualizar os dados foi de extrema importância para definir a rota de continuidade dos trabalhos.
"Até porque a gente não sabe até que ponto as pessoas abandonam o tratamento ou são abandonadas pelo sistema de saúde porque não têm, porque o agente de saúde precisa ir atrás daquelas pessoas que estão fazendo tratamento prolongado. Essas pessoas precisam ter condições de pegar um transporte, de ir até o centro de saúde porque o tratamento tem que estar perto desse cidadão para que ele não abandone o tratamento. Ele tem que estar no posto de saúde do seu bairro, da sua região para que tenha facilidade de ac esso. Então a questão do abandono realmente é uma das mais graves que nós víamos." disse
Também conhecida como lepra, a hanseníase tem cura e se manifesta por meio de manchas no corpo com perda de sensibilidade, dormência, formigamento nos braços, mãos e pés e enfraquecimento. A hanseníase não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é por via aérea, mas basta o tratamento ser iniciado para que o risco de contágio seja eliminado.

De Brasília, Silaine Bohry

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