Novamente, por falta de quorum, foi adiada a assembléia geral dos servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de Mato Grosso do Sul, que iria deliberar sobre a adesão ou não dos trabalhadores do Estado ao movimento nacional de greve no órgão. Virgílio Martins, do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, informou que a maioria dos servidores do órgão atua em campo. “Como eles estão atuando in loco, não conseguimos reunir o número necessário de trabalhadores para deliberar pela greve. Decidimos remarcar a assembléia para a próxima sexta-feira [12 de maio]”, adiantou.

O sindicalista disse que, em todo o País, cerca de 50% do funcionalismo do Incra está parado. A greve teve início no dia 4 de maio, como forma de protestar contra a morosidade da União em cumprir os acordos firmados na paralisação realizada em 2004, que solicitava a instituição do Plano de Cargos e Salários e reajuste, dentre outras reivindicações. Outros órgãos federais, como a Funai (Fundação Nacional do Índio), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e os auditores fiscais da Receita Federal também estão em greve, por razões semelhantes.