A situação dos assentamentos no Estado foi discutida hoje em uma reunião entre prefeitos no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). No cargo de presidente regional do Incra desde 17 de março, Flodoaldo Alves Alencar, aponta que é a maneira mais rápida de fazer um diagnóstico nos 48 municípios que têm assentamento.

Com “dois assentamentos e meio” no município, o prefeito de Anastácio, Cláudio Valério (PMDB), trouxe uma lista de pedidos. “Ajuda para melhorar as estradas internas, melhoria no abastecimento de água, reforço na rede de energia elétrica”, enumera. Anastácio tem dois assentamentos, que somam mais de 900 famílias, e divide um terceiro com Dois Irmãos do Buriti.

Em Eldorado, a prefeita Mara Caseiro destaca que o desafio é diversificar, pois a produção focada apenas na bacia leiteira já se mostrou frágil. “Com a febre aftosa, se não fosse a bolsa-leite paga pelo governo do Estado teria gente passando fome dentro do assentamento”, reforça. Em 2005, a descoberta do foco de febre amarela causou grande impacto na economia local.

A expectativa é que o Incra auxilie as 185 famílias do assentamento Floresta Branca, criado há oito anos, a desenvolver outras culturas. Como mandioca, erva-mate, café, hortifruti e plantação de eucalipto.

Em Taquarussu, o processo de criação do primeiro assentamento se arrasta há três anos. De acordo com o prefeito Genivaldo Medeiros dos Santos, o período de tempo foi gasto na negociação da área e desapropriação. “Agora, já houve o sorteio dos lotes”, destaca.