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Incidência de raios aumenta mais de 50%

Priscila Galvão /ABr - 23 de fevereiro de 2008 - 17:08

Brasília - Na primeira quinzena de janeiro deste ano, a incidência de raios nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil aumentou 51% em comparação com o mesmo período de 2007. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de descargas atmosféricas registradas na região subiu de 105,8 mil para 159,9 mil. Uma das conseqüências desse aumento é o número de mortes: das dez pessoas que morreram atingidas por raios só este ano no país, quatro estavam no Sudeste.

O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, Osmar Pinto Júnior, afirmou, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, que morrem cerca de 100 pessoas por ano atingidas por raios.

O número representa quase a metade do registrado nos últimos anos. "Hoje esse número caiu porque as pessoas saíram do meio rural e foram para as cidades. Em termos da localização das mortes, verifica-se que cerca de um terço delas ocorre no estado de São Paulo”, ele afirma.

O coordenador explica a diferença entre relâmpago e raio. “Relâmpago é o nome dado a toda a descarga elétrica que acontece na atmosfera. As que atingem o solo, que são as mais perigosas e causam mortes e danos, são chamadas de raios”.

Segundo ele, no Brasil, as pessoas são mais atingidas pelos raios quando estão ao ar livre. A principal recomendação para quem estiver ao ar livre e escutar o trovão é procurar um abrigo em um carro fechado ou em uma residência. “Caso esteja dirigindo e caia um temporal, deixe os vidros fechados, que assim estará relativamente seguro. Em 30 anos, nós não temos nenhum caso de pessoas que tenham morrido [atingidas] por um raio dentro de um automóvel fechado”, conta.



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