O Instituto Nacional do Câncer, Inca, completa 70 anos em 2007. Aproveitando a data, a Câmara dos Deputados realizou, nessa terça-feira, audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, com o objetivo de fazer um balanço da entidade. O diretor-geral do instituto, Luiz Antonio Santini, que participou da cerimônia, relatou aos parlamentares os desafios da implantação da Política Nacional de Controle do Câncer. A medida está em vigor desde 2005, quando o câncer passou a ser tratado como um problema de saúde pública. O diretor-geral do Inca ressalta que essa política incentiva a população a adotar hábitos saudáveis, medida que pode reduzir o número de novos casos. Ele defende ainda a importância de se criar mecanismos e ações para a detecção precoce da doença.

"Faz-se necessário uma política que privilegie, que determine ações que possam impedir ou reduzir o aparecimento de novos casos de câncer. Esses casos são aqueles casos de câncer ligados a fatores de risco, como o câncer de pulmão, ligado, especialmente, a questão do tabagismo. O câncer de colo de útero, que pode ser evitado, prevenido e curado, se for detectado precocemente. O câncer de mama que pode reduzir a mortalidade se se fizer o diagnóstico precoce. O câncer de protesta, no homem, também é importante o diagnóstico precoce." disse o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer, Inca - Luiz Antonio Santini.

O Inca é o órgão do Ministério da Saúde que orienta e assegura a realização de ações nacionais para o controle do câncer no Brasil. No último ano, foram registradas 130 mil mortes causadas pela doença no País.