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Geral

Importação de Carne de MS continua proibida na Europa

Edson Sibila/Campo Grande News - 06 de setembro de 2006 - 16:47

As garantias brasileiras para o controle fitosanitário dos produtos nacionais não convenceram os veterinários da União Européia (EU) e o embargo as carnes, frutas e outros alimentos exportados pelo Brasil continua mantido. Por enquanto, portanto, as carnes de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná continuarão proibidas de entrar nos paises membros por causa da aftosa.

De acordo com informações da Agência Estado , em reunião nesta quarta-feira, veterinários da UE trataram da situação do Brasil. Sem uma conclusão diante da resistência de alguns especialistas, um novo encontro foi agendado para o fim do mês.

A Comissão Européia, braço executivo do bloco, sugeriu que o embargo às carnes fosse mantido nos três Estados, mas que não atingisse outros locais. A Comissão também sugeriu que novos testes sejam exigidos para que o pescado brasileiro entre no mercado. Mas deu a entender que o controle de resíduos em frutas e carnes estava aprovado.

Um dos fatores que pode estar atrasando uma decisão dos veterinários é o Brasil ter enviado as informações solicitadas pela UE no último dia útil de agosto, prazo final dado pelos europeus para que Brasília desse alguma explicação sobre a situação no País. Diplomatas brasileiros em Bruxelas evitaram o pior avisando o Ministério da Agricultura da necessidade das informações. Caso contrário, o embargo entraria em vigor no primeiro dia de setembro.

Nos próximos dias, enquanto os veterinários europeus estudam a situação no País, o setor privado promete fazer pressão por barreiras. Isso porque o problema fitosanitário acaba se tornando uma justificativa para que os europeus tentem impedir a concorrência brasileira.

Itália, Holanda e Reino Unido estão entre os cinco maiores destinos das exportações nacionais de carnes no mundo. Novas barreiras, portanto, poderiam afetar diretamente a balança comercial em 2006. Entre janeiro e julho, as exportações de carne bovina chegaram a US$ 2 bilhões, 15% a mais que o mesmo período de 2005.

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