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Impasse entre Fetems e governador será decidido no STF
Após mais uma tentativa, por parte da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em convencer o governador André Puccinelli a retirar sua assinatura da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que julga inconstitucional a lei federal 11.738, o chefe do Executivo estadual reafirmou que não vai recuar.
Em reunião realizada hoje entre as partes na governadoria, André chegou a ceder, mas não por completo. Ele aceitou o novo piso salarial, mas não a jornada de trabalho, disse o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, ao fim do encontro.
Há uma semana, a classe entregou uma planilha que projetava em quanto a aprovação do piso salarial dos professores iria impactar a folha de pagamento dos servidores da Educação.
De acordo com o documento apresentado pela Fetems na ocasião, a folha passaria de R$ 40 milhões para R$ 45 milhões, apenas com professores da categoria magistério, sem contar os especialistas. Também seria necessária a contratação de cerca de 1.900 novos professores, número já cogitado pelo próprio governo.
Jaime disse que a classe agora aguarda a decisão final do STF (Superior Tribunal Federal), que já sofre forte pressão por parte de parlamentares e senadores.