O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,01% na segunda prévia de fevereiro. No mesmo período de janeiro, o indicador apontava alta de 0,82%. Calculado com base na variação dos preços no atacado, ao consumidor e dos custos da construção, o indicador é referência para a correção de aluguéis e das tarifas de energia elétrica, enter outras.

Os dados, divulgados hoje (17) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostram que os preços no atacado tiveram deflação de 0,08%, enquanto os preços ao consumidor ficaram praticamente estáveis, com aumento de 0,05%. Na segunda prévia de janeiro, o primeiro item registrava alta de 1,03% e o segundo, de 0,55%. Os custos de construção tiveram aumento de 0,34% frente a 0,19% na leitura do mês passado.

Segundo a FGV, a queda do Índice de Preços no Atacado, que representa 60% na composição do IGP-M, foi influenciada pela desaceleração nos preços dos alimentos processados, com destaque para o óleo de soja refinado, que registrou deflação de 5,77%.

O Índice de Preços ao Consumidor, que tem peso de 30% no IGP-M, recuou em razão da queda de 0,68% nos preços dos alimentos, cujos produtos que mais contribuíram foram hortaliças, legumes, frutas e carnes bovinas.

O Índice Nacional da Construção Civil, que responde por 10% do IGP-M e se refere a materiais, serviços e mão-de-obra do setor, subiu em função do aumento salarial na cidade de Belém (PA) e também pelos reajustes nos preços de produtos como tábua, ferro e tubos e conexões de PVC.

Os preços para o cálculo da segunda prévia do IGP-M são coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.