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Geral

IGP-10 tem deflação pelo terceiro mês consecutivo

Cristina Índio do Brasil - Agência Brasil - 15 de agosto de 2005 - 10:20

Pelo terceiro mês consecutivo o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou deflação. Em agosto a taxa ficou em –0,52% aprofundando em 0,15 ponto percentual a queda verificada em julho (-0,37%).

No ano, o IGP-10 acumula alta de 1,27% e nos 12 meses completados em agosto, 4,42%. O IGP-10 de agosto foi calculado de acordo com os preços pesquisados entre os dias 11 de julho e 10 deste mês. O resultado foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Os três índices que compõem o IGP-10 apresentaram queda. No IPA (Índice de Preços por Atacado), a deflação foi maior em agosto (-0,78%) do que em julho (-0,64%). O mesmo aconteceu no IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que passou de –0,04% em julho para –0,07%. No INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) a taxa caiu de 0,64% em julho para 0,09% em agosto.

No cálculo do IPA a desaceleração no item bens intermediários favoreceu a queda. A principal influência para o resultado foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que apresentou queda de 2,48 ponto percentual.

As matérias-primas brutas também tiveram queda (0,45 ponto percentual) em relação ao mês anterior. O comportamento dos preços de bovinos (0,16% para –1,64%), soja (3,00% para –1,70%), aves (1,92% para –0,84%) e leite in natura (–1,16% para –2,49%) também ajudaram a desacelerar a taxa.

A elevação notada nos bens finais não foi suficiente para impedir o aprofundamento da deflação no IPA. A alta foi causada pela aceleração nos subgrupos alimentos processados e combustíveis, que, juntos, provocaram impacto de 0,12 ponto percentual na variação do índice.

Para o consumidor a variação de 0,03 ponto percentual inferior à do mês anterior foi registrada apesar de vestuário e despesas diversas, duas das sete classes de despesas terem apresentado queda. No item vestuário mais uma vez as promoções de inverno contribuíram para a desaceleração, desta vez de 0,11 ponto percentual. Em despesas diversas, a menor pressão da mensalidade para a internet foi motivo para a queda de 0,20 ponto percentual na composição do IPC.

No INCC, a desaceleração em 31 dos 44 itens pesquisados no grupo materiais favoreceu a baixa de 0,55 ponto percentual.

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